Em grandes aeronaves, os atuadores do trem de pouso são operados hidraulicamente.
Os circuitos eletrônicos do sistema são usados para fornecer uma indicação da posição do trem de pouso e, em alguns casos, controlar os componentes do sistema hidráulico.
Em algumas aeronaves, microchaves são desarmadas quando o trem de pouso alcança seu fim de curso.
Essas chaves desligam o motor da bomba hidráulica e ligam o indicador de trem de pouso correto no compartimento de voo.
Esses sistemas são bastante semelhantes àqueles usados em pequenas aeronaves.
Outra maneira de controlar os sistemas indicador e atuador do trem de pouso utiliza sensores de proximidade.
Os sensores de proximidade mais simples são bobinas de indutância que operam em conjunto com alvos de metal.
A indutância de uma bobina muda com a proximidade do alvo.
Como discutido anteriormente, a indutância de uma bobina é uma função do material do núcleo.
Se o alvo de aço atua como núcleo da bobina de proximidade, a indutância da bobina muda quando o alvo se afasta ou se aproxima da bobina.
A Figura Abaixo apresenta um diagrama de um sensor de proximidade.
A vantagem desses sensores é que, ao contrário de uma chave, não há contatos móveis que possam sofrer pane; assim, o sistema é mais confiável do que aqueles que empregam chaves de fim de curso.
A indutância de um sensor de proximidade é medida por uma unidade de controle eletrônico.
Essa unidade interpreta os dados de entrada (alguns dos quais vêm de sensores de proximidade) e envia sinais de controle para os sistemas atuador e indicador do trem de pouso.
O avião Boeing 757 contém uma unidade eletrônica de sensor de proximidade (PSEU), que detecta a posição para trens de pouso, portas de cabine e reversores de empuxo.
O sistema contém 70 sensores espalhados pela aeronave que fornecem dados para o PSEU.
O PSEU processa os sinais de entrada discretos e controla relés, luzes e/ou outros equipamentos eletrônicos.