O primeiro avião foi projetado sem sistemas elétricos; com o passar dos anos, no entanto, eles foram se tornando mais complexos e a necessidade de energia elétrica aumentou.

Hoje, todos os veículos aeronáuticos e aeroespaciais modernos são equipados com dezenas de sistemas elétricos e eletrônicos diferentes, todos os quais utilizam quantidades significativas de energia.

Os geradores foram a primeira maneira de fornecer energia elétrica para aeronaves.

Atualmente, os geradores ou os derivados de geradores, chamados de alternadores, são fabricados em uma ampla variedade de tamanhos e capacidades de produção.

Um gerador típico de uma grande aeronave comercial pode produzir 90.000 watts de potência elétrica.

A última aeronave projetada pela Boeing, o B-787, usa tanta energia elétrica que cada gerador principal chega a produzir 250.000 W.

Em aviões com múltiplos motores, um ou mais geradores são acionados por cada motor para criar redundância em caso de falha do gerador.

Um gerador elétrico pode ser definido como uma máquina que transforma energia mecânica em energia elétrica.

Em aeronaves, a energia mecânica normalmente é fornecida pelos motores do veículo.

Aeronaves pequenas usam geradores CC de 14 ou 28 V.

Aeronaves de grande porte normalmente empregam geradores que produzem uma corrente alternada de 208 ou 115 V a 400 Hz.

Algumas aeronaves mais novas empregam geradores com tensão de saída de até 270 V.

Em comparação com o sistema CC de 28 V, um sistema CA de mais alta tensão desenvolve várias vezes mais potência com o mesmo peso; logo, é uma vantagem significativa usar sistemas de alta tensão CA quando são impostas cargas elétricas mais pesadas.