Como mencionado anteriormente, a EFB é um novo componente eletrônico, projetado para auxiliar o piloto a executar tarefas de gerenciamento de voo e/ou pré-voo.
As primeiras EFBs eram simplesmente laptops com software designado para aplicações aeronáuticas específicas.
Hoje, as EFBs podem ser dispositivos totalmente portáteis (ver Figura Abaixo) ou podem ser instalados permanentemente e interagirem com os sistemas da aeronave.
As EFBs se tornaram bastante populares porque reduzem a quantidade de papel na cabine de comando e as revisões da documentações ocorrem eletronicamente, muitas vezes através de uma conexão sem fio.
As EFBs até mesmo melhoram a segurança e tomada de decisão, pois apresentam melhor os dados de voo e até informações meteorológicas.
De acordo com a circular AC 120-76A da FAA, há três classes de hardware de EFB: Classe I, Classe II e Classe III.
As EFBs de Classe I são dispositivos eletrônicos portáteis (PEDs) e devem ser acondicionados durante operações de pouso e decolagem.
As EFBs de Classe II são dispositivos portáteis projetados para serem montados na aeronave e utilizados durante o voo.
Lembre-se que itens instalados permanentemente, como antenas de GPS externas e conexões de energia elétrica para uma EFB de Classe II, provavelmente precisarão de aprova[1]ção da FAA, como um certificado suplementar de tipo (STC).
As unidades da Classe III são instaladas permanentemente na cabine de comando e muitas vezes contêm capacidades de tela sensível ao toque, um teclado e/ou um trackball para uso do piloto.
Há um processo de certificação detalhado da FAA para EFBs de Classe III; logo, essas unidades são parte de um sistema de instrumentos integrado usado apenas nas aeronaves mais recentes.
A Figura Abaixo mostra a EFB usada na cabine de co[1]mando do Airbus A-380.