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Construção de baterias de chumbo-ácido.

Uma bateria de chumbo-ácido é composta por múltiplas células conectadas em série. Cada célula inclui placas positivas e negativas intercaladas, separadas por materiais isolantes.

As placas são fabricadas com grades de chumbo misturado com antimônio (para maior durabilidade) ou outros metais como prata, com o objetivo de melhorar a resistência química e a vida útil. Essas grades possuem uma estrutura que suporta o material ativo, feito de pastas de óxido de chumbo e litargírio, aplicado com aditivos como expansores (ex.: grafite e carbono) que mantêm a porosidade do material, essencial para reações químicas eficientes.

Após a aplicação da pasta, as placas passam por secagem e ciclos de carga e descarga em uma solução de ácido sulfúrico, que converte os materiais das placas em peróxido de chumbo (positivo) e chumbo esponjoso (negativo). Elas são então agrupadas em conjuntos, conectados a terminais positivos e negativos, compondo o núcleo ativo da célula.

Os separadores, feitos de materiais porosos como fibra de vidro ou bolsas de polietileno microporoso, mantêm as placas isoladas eletricamente enquanto permitem a passagem do eletrólito. Esses separadores evitam curtos-circuitos e ajudam a reter material ativo desprendido das placas, prolongando a vida útil.

O conjunto é montado em recipientes de plástico rígido, com compartimentos para cada célula e espaço no fundo para acumular sedimentos. Cada célula possui uma tampa ventilada que permite a liberação controlada de gases (hidrogênio e oxigênio) gerados durante a carga, enquanto previne derramamentos de eletrólito, mesmo em condições de voo turbulento ou manobras inclinadas.

Para aplicações aeronáuticas, o design prioriza leveza, durabilidade e resistência, mantendo a confiabilidade sob condições extremas.