Definição de Rota no Planejamento de Voo IFR
O planejamento da navegação lateral em voos sob Regras de Voo por Instrumentos (IFR) utiliza inicialmente as cartas de rota (ENRC) e de planejamento de voo (FPC) correspondentes à região do voo. Nessas cartas, escolhem-se as aerovias que compõem a rota, analisando aspectos relevantes, como:
- Características e restrições da região:
- Nível mínimo da aerovia e altitude mínima de área.
- Classificação do espaço aéreo.
- Áreas restritas, proibidas ou perigosas ao voo.
- Auxílios-rádio disponíveis (aerovias convencionais) e declinação magnética.
- Critérios para escolha da aerovia:
- Sentido da aerovia, geralmente facilitado pela limitação de opções.
- Rota mais curta disponível.
- Verificação de NOTAMs, que podem informar sobre restrições ou rotas preferenciais.
Após definir a rota, a próxima etapa envolve a análise dos procedimentos de saída (SID) e chegada (STAR), com base na pista em uso e na homologação para operações RNAV. Essa verificação auxilia na escolha das transições apropriadas, como fixos ou waypoints, considerando as condições específicas da aeronave.
Exemplo de Planejamento:
Em um voo de Curitiba (SBCT) a Londrina (SBLO) utilizando a aerovia W26 e a pista 15 em Curitiba:
- Aeronave homologada RNAV: Saída ELOSA1.
- Aeronave não homologada RNAV: Saída TUNA1.
Dados Necessários para Navegação:
Após a definição da rota, obtêm-se dados cruciais para cálculos de navegação, como:
- Distância total e pontos de fixos/waypoints.
- Proa verdadeira (PV) e magnética (PM), considerando declinação magnética (Dmg).
- Correção de deriva (CD), rumo verdadeiro (RV) e magnético (RM).
- Desvio de bússola (DB) e proa bússola (PB).
Um formulário de planejamento ajuda a organizar as informações, garantindo precisão no gerenciamento de dados e simplificando o trabalho do piloto durante o voo【9†source】【10†source】.