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O motor a pistão é amplamente utilizado em aviões de pequeno porte, devido ao seu baixo custo e boa eficiência de combustível em condições de baixas altitudes e velocidades, geralmente abaixo de 600 km/h. Esses motores são ideais para aeronaves de aviação geral, como aviões de treinamento, agrícolas e transporte particular.

O funcionamento do motor a pistão baseia-se no princípio da combustão interna, onde a mistura de ar e combustível é comprimida e queimada dentro dos cilindros. A expansão dos gases resultantes da queima move os pistões, que transferem essa energia para o eixo de manivelas, responsável por girar a hélice e gerar tração.

Fonte: Livro Aeronaves e Motores – Conhecimentos Técnicos de Avião – Jorge M. Homa

Atualmente, os motores a pistão são classificados como motores de baixa potência, com uma capacidade máxima de aproximadamente 400 HP (cavalos de potência). Para potências acima desse limite, opta-se pelo uso de motores turboélice, que combinam maior eficiência em velocidades intermediárias e a capacidade de operar em aeronaves maiores.

Devido à sua simplicidade mecânica, os motores a pistão são mais econômicos em termos de aquisição, operação e manutenção. No entanto, apresentam limitações de desempenho em altitudes elevadas e não são adequados para aplicações que demandam alta velocidade ou grande potência, características mais bem atendidas por motores a reação ou turboélice.