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Os sistemas elétricos de aeronaves são projetados para garantir isolamento completo entre circuitos e prevenir falhas críticas. No entanto, durante o serviço, alterações nos circuitos originais podem ocorrer, potencialmente resultando em problemas graves, como curtos-circuitos diretos. Um curto-circuito direto ocorre quando um ponto de alta tensão no sistema entra em contato direto com a massa ou o lado de retorno do circuito, formando um caminho de baixa resistência.

Segundo a Lei de Ohm, uma baixa resistência provoca um aumento significativo da corrente elétrica, que pode causar danos ao sistema, como superaquecimento dos fios e até incêndios. Nos cabos de bateria, geralmente mais grossos, o risco é menor, mas fios finos utilizados em circuitos eletrônicos não suportam correntes excessivas, levando a falhas graves. O aquecimento causado por curtos também pode derreter a isolação dos fios, afetando componentes adjacentes ou inflamáveis, aumentando o risco de incêndios.

Para mitigar esses riscos, dispositivos de proteção como fusíveis, disjuntores e protetores térmicos são instalados. Eles têm funções específicas:

Esses dispositivos garantem que os sistemas elétricos da aeronave operem de maneira segura, preservando a integridade tanto da fiação quanto dos componentes conectados.