Eletrodeposição
A eletrodeposição, ou galvanoplastia, é um processo eletroquímico que transfere material metálico de um eletrodo para outro, criando revestimentos metálicos. Esse processo é amplamente usado por diversas razões técnicas e estéticas, incluindo:
- Proteção contra corrosão: Metais como estanho, zinco, níquel e cádmio são utilizados para cobrir superfícies de base, protegendo-as de agentes corrosivos.
- Resistência ao desgaste: Revestimentos como cromo e níquel são aplicados para reduzir o desgaste por abrasão.
- Melhoria estética: Proporciona um acabamento lustroso ou colorido com metais como ouro, níquel ou cromo, além de resistência ao embaçamento.
- Proteção química: Recobrimentos específicos, como de cobre, são aplicados para evitar interações químicas indesejadas durante processos industriais.
- Correção dimensional: É usado para aumentar as dimensões de peças, corrigindo erros de usinagem em processos conhecidos como “build up”.
- Preparação para outros revestimentos: O cobre, por exemplo, pode servir como base para posterior aplicação de camadas de níquel ou cromo.
O equipamento típico inclui:
- Banho eletrolítico: Tanque contendo uma solução condutora (eletrólito).
- Fonte de corrente contínua: Fornece energia elétrica ao sistema.
- Ânodo (polo positivo): Fonte do material metálico a ser depositado.
- Cátodo (polo negativo): Superfície da peça a ser revestida.
Quando a corrente flui, íons metálicos do ânodo migram para o cátodo, formando uma camada uniforme do material. A composição do eletrólito e a configuração do circuito elétrico variam conforme o metal utilizado. Por exemplo, na cromação, o material de cobertura é retirado diretamente do eletrólito, enquanto ânodos de chumbo são usados para fechar o circuito.
O processo é mantido até atingir a espessura desejada, garantindo precisão e funcionalidade no revestimento final.