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Eletrodeposição

A eletrodeposição, ou galvanoplastia, é um processo eletroquímico que transfere material metálico de um eletrodo para outro, criando revestimentos metálicos. Esse processo é amplamente usado por diversas razões técnicas e estéticas, incluindo:

  1. Proteção contra corrosão: Metais como estanho, zinco, níquel e cádmio são utilizados para cobrir superfícies de base, protegendo-as de agentes corrosivos.
  2. Resistência ao desgaste: Revestimentos como cromo e níquel são aplicados para reduzir o desgaste por abrasão.
  3. Melhoria estética: Proporciona um acabamento lustroso ou colorido com metais como ouro, níquel ou cromo, além de resistência ao embaçamento.
  4. Proteção química: Recobrimentos específicos, como de cobre, são aplicados para evitar interações químicas indesejadas durante processos industriais.
  5. Correção dimensional: É usado para aumentar as dimensões de peças, corrigindo erros de usinagem em processos conhecidos como “build up”.
  6. Preparação para outros revestimentos: O cobre, por exemplo, pode servir como base para posterior aplicação de camadas de níquel ou cromo.

O equipamento típico inclui:

  • Banho eletrolítico: Tanque contendo uma solução condutora (eletrólito).
  • Fonte de corrente contínua: Fornece energia elétrica ao sistema.
  • Ânodo (polo positivo): Fonte do material metálico a ser depositado.
  • Cátodo (polo negativo): Superfície da peça a ser revestida.

Quando a corrente flui, íons metálicos do ânodo migram para o cátodo, formando uma camada uniforme do material. A composição do eletrólito e a configuração do circuito elétrico variam conforme o metal utilizado. Por exemplo, na cromação, o material de cobertura é retirado diretamente do eletrólito, enquanto ânodos de chumbo são usados para fechar o circuito.

O processo é mantido até atingir a espessura desejada, garantindo precisão e funcionalidade no revestimento final.