fbpx

Entrada em espera

A entrada no circuito de espera é determinada pela relação entre o rumo da aeronave e os três setores definidos para esse procedimento. Os limites de cada setor incluem uma margem de flexibilidade de 5 graus. Esse método se aplica tanto a pontos de referência baseados em radiais de VOR quanto a arcos DME.

As entradas seguem padrões específicos para esperas com curvas à direita, salvo instruções operacionais em contrário. Quando o circuito exige curvas à esquerda, as trajetórias se ajustam à perna de aproximação, mas os princípios básicos permanecem consistentes.

Setores de entrada

Setor 1 (Entrada paralela):

  • Atingir o ponto de referência e girar para uma proa paralela à perna de aproximação.
  • Após um tempo adequado, realizar uma curva à esquerda para interceptar a perna de aproximação ou retornar ao ponto de referência.
  • Ao atingir novamente o ponto de referência, girar à direita para seguir o circuito de espera.

Setor 2 (Entrada deslocada):

  • Atingir o fixo de espera e seguir uma proa com ângulo de até 30 graus em relação ao rumo da perna de aproximação.
  • Manter essa trajetória por um período adequado.
  • Curvar à direita para interceptar o rumo da perna de aproximação e entrar na espera.

Setor 3 (Entrada direta):

  • Atingir o fixo de espera e girar diretamente à direita para seguir o circuito de espera.

Considerações práticas

Durante o treinamento IFR, determinar a entrada correta pode ser desafiador. Estratégias como mnemônicos ou anotações podem ajudar, mas a habilidade de interpretar a posição da aeronave e escolher o procedimento lógico e eficiente é essencial. O piloto deve priorizar uma entrada que minimize variações de proa e garanta que a aeronave permaneça dentro dos limites da área de espera.