Entrada em espera
A entrada no circuito de espera é determinada pela relação entre o rumo da aeronave e os três setores definidos para esse procedimento. Os limites de cada setor incluem uma margem de flexibilidade de 5 graus. Esse método se aplica tanto a pontos de referência baseados em radiais de VOR quanto a arcos DME.
As entradas seguem padrões específicos para esperas com curvas à direita, salvo instruções operacionais em contrário. Quando o circuito exige curvas à esquerda, as trajetórias se ajustam à perna de aproximação, mas os princípios básicos permanecem consistentes.
Setores de entrada
Setor 1 (Entrada paralela):
- Atingir o ponto de referência e girar para uma proa paralela à perna de aproximação.
- Após um tempo adequado, realizar uma curva à esquerda para interceptar a perna de aproximação ou retornar ao ponto de referência.
- Ao atingir novamente o ponto de referência, girar à direita para seguir o circuito de espera.
Setor 2 (Entrada deslocada):
- Atingir o fixo de espera e seguir uma proa com ângulo de até 30 graus em relação ao rumo da perna de aproximação.
- Manter essa trajetória por um período adequado.
- Curvar à direita para interceptar o rumo da perna de aproximação e entrar na espera.
Setor 3 (Entrada direta):
- Atingir o fixo de espera e girar diretamente à direita para seguir o circuito de espera.
Considerações práticas
Durante o treinamento IFR, determinar a entrada correta pode ser desafiador. Estratégias como mnemônicos ou anotações podem ajudar, mas a habilidade de interpretar a posição da aeronave e escolher o procedimento lógico e eficiente é essencial. O piloto deve priorizar uma entrada que minimize variações de proa e garanta que a aeronave permaneça dentro dos limites da área de espera.