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Os fatores que afetam a resistência de um condutor são de suma importância na manutenção de sistemas elétricos aeronáuticos. Os quatro principais fatores são:

  1. Material do Condutor:
    Diferentes materiais possuem níveis variados de resistência devido à sua estrutura atômica. A escolha do material é crítica na aviação, onde o cobre e o alumínio são amplamente usados. O cobre é preferido por sua baixa resistência e alta condutividade, porém, o alumínio, mesmo com maior resistência, é mais leve, o que o torna vantajoso para reduzir o peso total da aeronave​​.
  2. Comprimento do Condutor:
    A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor. Um aumento no comprimento implica em maior resistência, limitando o fluxo de corrente. Em um sistema elétrico de aeronave, isso significa que cabos mais longos exigem maior tensão para manter a corrente necessária, impactando a eficiência e a durabilidade do sistema​.
  3. Área da Seção Transversal:
    A resistência é inversamente proporcional à área da seção transversal do condutor. Condutores com uma área maior permitem que os elétrons se movam com menor resistência. Em aeronaves, isso implica que cabos mais espessos têm menor resistência, o que é vantajoso em circuitos de alta corrente, embora seja necessário balancear o aumento de peso com o desempenho desejado​​.
  4. Temperatura:
    A resistência de metais aumenta com a elevação da temperatura, devido à maior agitação térmica que interfere na passagem de elétrons. Em ambientes aeronáuticos, onde as temperaturas podem variar drasticamente, entender o coeficiente térmico de resistência do material é essencial. O cobre, por exemplo, possui um coeficiente térmico de aproximadamente 0,00427 ohms por grau Celsius​.