Navegação por Aerovias
Aerovias são as “estradas” aéreas utilizadas por aeronaves para voar em rota. Elas são definidas por auxílios à navegação, como radiais de VORs (Radiofaro Omnidirecional VHF) ou rotas RNAV (Navegação de Área). Durante o planejamento de voo, o piloto seleciona a aerovia ideal, considerando a menor distância e a presença de fixos que conectem os aeroportos de partida e destino.
Componentes e Funcionamento:
- Procedimentos de Saída (SID): Indicados pelo controle de tráfego aéreo (ATC) e levam a aeronave a um ponto fixo inicial na aerovia.
- Auxílios à Navegação: VORs definem radiais específicas a serem seguidas, com sintonização e ajustes de curso no equipamento de navegação da aeronave.
- Nível Mínimo de Voo (MEA): Altitude mínima que garante recepção dos sinais de rádio e separação de obstáculos. Em áreas montanhosas, a separação mínima é de 2000 pés; em áreas comuns, 1000 pés.
Estrutura das Aerovias:
- Sentido: Podem ser unidirecionais ou bidirecionais para organizar o fluxo de tráfego.
- Identificação: Designadores como G677 ou UN866 distinguem rotas, combinando prefixos e números. Prefixos indicam o tipo de rota (e.g., “U” para rotas no espaço aéreo superior, “Q” para rotas RNAV não regionais).
- Distância: Medida em milhas náuticas (NM) entre pontos de referência como VORs ou waypoints.
Navegação:
Para voar em uma aerovia, o piloto deve:
- Sintonizar o auxílio rádio inicial (ex.: VOR de Zumbi).
- Selecionar a radial correspondente (ex.: 244°).
- Ajustar a frequência e o curso ao aproximar-se do próximo auxílio rádio.
Aerovias são cruciais para voos entre grandes cidades, proporcionando rotas seguras e eficientes, mas podem ser complementadas por navegação direta em regiões onde não estão disponíveis.