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Relés são dispositivos eletromagnéticos que funcionam como chaves controladas por corrente elétrica. A estrutura básica de um relé inclui uma bobina que, ao ser energizada, gera um campo magnético, acionando um contato que fecha ou abre circuitos elétricos externos. Cada relé geralmente possui quatro terminais: dois conectados à bobina e dois conectados à chave comutadora.

A chave de um relé pode ser encontrada em um conjunto de três contatos:

  • C (Comum): Ponto de conexão central, que alterna entre dois estados.
  • NF (Normalmente Fechado): Contato que permanece em conexão com o terminal comum quando o relé está desativado.
  • NA (Normalmente Aberto): Contato que se conecta ao terminal comum somente quando a bobina é ativada.

No estado desativado, o contato entre NF e C está fechado, enquanto o NA permanece desconectado. Quando a bobina é energizada, o campo magnético desloca o contato para conectar C com NA, abrindo o circuito NF.

A bobina do relé é projetada para ser ativada a uma tensão específica, como 12 V, exigindo exatamente essa tensão para comutar o circuito. Por ser um acionamento magnético, um relé permite que um circuito de baixa tensão ative dispositivos em circuitos de tensões maiores, como 127 V ou 220 V. Essa funcionalidade é especialmente útil em sistemas de automação, onde o relé controla cargas maiores sem contato direto, tornando a operação mais segura.

Relés possuem uma especificação de corrente máxima, que limita o tipo de carga que a chave pode suportar. Isso deve ser considerado ao conectar equipamentos de maior potência, como lâmpadas ou eletrodomésticos, garantindo a durabilidade e segurança do relé.