O resfriamento a ar é amplamente utilizado em motores aeronáuticos devido à sua simplicidade, baixo peso e custo reduzido. No entanto, apresenta desafios, como maior dificuldade em controlar a temperatura e maior propensão ao superaquecimento. Para mitigar os efeitos térmicos, são necessárias folgas maiores entre as peças, permitindo acomodar a dilatação causada pelo calor.
Essas folgas adicionais têm implicações negativas:
- Vazamento de pressão: Perda de eficiência nos ciclos do motor.
- Contaminação do óleo: Redução da vida útil do lubrificante e riscos à lubrificação.
- Redução de potência: Decréscimo na eficiência geral do motor.
O calor gerado no motor é dissipado pelas alhetas de resfriamento, que aumentam a superfície de contato com o ar, permitindo maior transferência de calor. Este método, apesar de suas limitações, permanece popular devido à robustez e simplicidade para manutenção e operação.