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Distribuição de Potência

Em aeronaves monomotoras como o Piper Tomahawk e modelos similares (Cessna 152, 172, Piper Warrior), os sistemas de distribuição de potência são projetados para operar com uma bateria de chumbo-ácido de 12 V e alternador de 14 V. Nos modelos mais recentes, produzidos após o ano 2000, a complexidade desses sistemas aumentou devido à maior dependência de sistemas elétricos. Nesses casos, a bateria opera com 24 V e o alternador com 28 V.

O sistema elétrico típico dessas aeronaves apresenta um solenoide mestre que é comutado no lado negativo do circuito para garantir a segurança em caso de curto com a massa. A chave-mestra, que controla a bateria e o alternador, possui dois polos independentes. O lado da bateria conecta o solenoide mestre à massa, enquanto o lado do alternador liga o regulador de tensão ao barramento. A interdependência entre esses polos assegura que o alternador só possa ser ativado quando a bateria estiver conectada ao sistema, evitando falhas na alimentação inicial.

Em caso de curto no fio P2A com a massa, o solenoide mestre permanecerá fechado, mantendo a conexão da bateria ao barramento sem criar riscos imediatos durante o voo. Esse projeto visa minimizar falhas críticas e garantir a continuidade de energia elétrica até o fim do voo, com a única consequência de não ser possível desligar a bateria após o pouso.

É fundamental que o técnico verifique sempre as observações e números seriais específicos antes de realizar qualquer manutenção com base nos diagramas fornecidos pela fabricante.