Os equipamentos elétricos, controles e fiação de uma aeronave devem ser instalados de forma que a operação de qualquer unidade ou sistema de unidades não afete adversamente a operação simultânea de qualquer sistema ou unidade elétrica essencial à operação segura da aeronave.
É por isso que os circuitos elétricos individuais são instalados em paralelo uns aos outros.
Se um circuito de um grupo paralelo é desligado ou sofre pane, ele não afeta os circuitos remanescentes.
Também é importante garantir que os circuitos críticos à segurança de voo são protegidos por fusíveis independentes.
Se apenas um circuito crítico é conectado a cada fusível ou disjuntor, sua pane não afeta negativamente os outros circuitos.
As chaves de controle individual (liga/desliga) também devem ser utilizadas em todos os circuitos críticos ao voo.
Em outras palavras, o tripulante apropriado deve poder desligar ou ligar qualquer circuito crítico sem afetar adversamente os outros.
Em suma, cada circuito crítico deve conter suas próprias chaves e dispositivos protetores de circuito independentes.
Os cabos e fios devem ser agrupados, roteados e espaçados de modo que danos a circuitos essenciais sejam minimizados caso haja panes em cabos que conduzem altos níveis de corrente.
Isso significa que os cabos que poderiam estar sujeitos a incêndio em caso de curto-circuito não devem ser agrupados com os cabos de circuitos essenciais, pois o incêndio de um cabo em curto também poderia danificar um circuito essencial a ponto de torná-lo inoperante.
A Figura abaixo mostra a baia de equipamentos na seção do nariz de um avião a jato corporativo; a fiação é agrupada, fixada e roteada de forma a proteger os fios e permitir a remoção e ins- talação das LRUs montadas na área.
As LRUs mostradas servem as operações de diversas funções de navegação, comunicação e voo automático.
As instalações projetadas para uma aeronave pelo fabricante normalmente são aceitáveis; contudo, às vezes é necessário realizar mudanças depois da aeronave já estar em operação.
Essas mudanças são informadas ao proprietário ou operador da aeronave por meio dos boletins de serviço do fabricante ou por diretrizes de aeronavegabilidade (AD) emitidas pela FAA nos Estados Unidos.
