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Uma célula de chumbo-ácido é composta por placas e separadores dispostos em um recipiente hermético para gerar e armazenar energia elétrica através de reações químicas.

  • Placas e materiais ativos: Cada célula possui placas positivas feitas de peróxido de chumbo e placas negativas compostas de chumbo esponjoso, montadas em grades de chumbo-antimônio para suporte mecânico. Essas placas são organizadas alternadamente, com cada placa positiva situada entre duas placas negativas, finalizando com uma placa negativa.
  • Separadores porosos: Entre as placas, os separadores evitam contato direto, prevenindo curtos-circuitos, e possuem ranhuras que permitem a circulação do eletrólito e a acomodação de sedimentos no fundo da célula.
  • Revestimento e terminais: Cada célula é envolta por um revestimento de borracha dura, com terminais na parte superior para conexão elétrica e suspiros para liberação de gases sem permitir derramamento de eletrólito. O suspiro é projetado para vedar em caso de inversão de posição, como no voo invertido.
  • Conexões e estrutura: Células individuais são conectadas em série por hastes e protegidas em uma caixa resistente ao ácido. A parte superior da caixa é removível e possui tubulações para ventilação e drenagem de gases, garantindo segurança operacional.
  • Sistema de ventilação: Tubos de entrada e saída de ar são integrados ao sistema de ventilação da aeronave. O tubo de exaustão termina em um reservatório contendo bicarbonato de sódio, que neutraliza os gases ácidos.
  • Desconexão rápida: Para facilitar manutenção, as baterias podem incluir um sistema de desconexão rápida, com plugues que previnem inversão de polaridade e curtos acidentais durante instalação ou remoção.

Essas características garantem a eficiência, segurança e durabilidade das células de chumbo-ácido em aplicações aeronáuticas, atendendo às rigorosas demandas de operação.