Implantação de EFBs
Os dispositivos EFB (Electronic Flight Bag) exigem uma avaliação detalhada antes de sua implementação. Devem-se considerar aspectos como impacto na carga de trabalho da tripulação, coordenação no ambiente da cabine, integração com sistemas existentes e procedimentos relacionados a iluminação, inicialização e resolução de falhas.
O treinamento para uso dos EFBs deve abranger cheques pré-voo, funcionalidades disponíveis, limitações operacionais e processos de verificação cruzada das informações. Durante transições para sistemas digitais, é necessário manter materiais impressos como backup para garantir a confiabilidade e acessibilidade das informações.
Aplicativos classificados como classe A e B podem substituir materiais impressos, mas o operador deve oferecer uma alternativa de consulta confiável em formato digital ou impresso. A utilização de EFBs para fins não operacionais é proibida para evitar distrações e comprometer a segurança operacional.
Para a instalação de EFBs, é obrigatório o cumprimento das exigências relacionadas a modificações aeronáuticas. O uso de EFBs classe 1 e 2 em voos sob a regulamentação RBHA 91 não requer aprovação específica, desde que atendam às disposições da IS 91-002A.
Em voos internacionais, cabe ao piloto em comando verificar a aceitação de documentos digitais pelas autoridades estrangeiras. A responsabilidade pelo uso seguro e regulamentado dos EFBs recai sobre o operador e o piloto em comando.