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Revestimento Externo de Aeronaves

As superfícies externas das aeronaves são áreas fundamentais para inspeções e manutenção, devido à sua exposição direta a condições ambientais adversas e operações variadas. Essas áreas são prontamente visíveis e acessíveis, mas apresentam desafios específicos devido às combinações de materiais e configurações que podem complicar a manutenção sob certas condições operacionais.

Corrosão no Revestimento

  1. Revestimento de Magnésio:
    • Apesar de apresentar pouca suscetibilidade à corrosão quando devidamente revestido, as superfícies de magnésio exigem atenção especial em pontos onde tratamentos superficiais foram danificados (ex.: desamassamento, furação ou rebitagem). Tais danos dificultam a completa restauração da proteção original.
  2. Inspeções:
    • Devem focar em bordas, áreas ao redor de reforçadores e regiões onde a pintura está trincada, raspada ou ausente. Esses locais são mais propensos ao início de corrosão.

Dobradiças

  • As dobradiças do tipo “tampa de piano”, que combinam metais dissimilares (alumínio e aço), são vulneráveis a ataques corrosivos devido ao acúmulo de sujeira, sal e umidade.
  • A lubrificação regular e o movimento durante a inspeção são essenciais para garantir a penetração completa do lubrificante e evitar a corrosão.

Soldagem por Pontos

  • Problemas:
    • Corrosão entre camadas de metal ocorre quando agentes corrosivos se infiltram nas fendas, levando ao acúmulo de produtos corrosivos e eventual estufamento ou ruptura dos pontos de soldagem.
  • Prevenção:
    • O uso de selantes ou compostos preservativos para preencher as fendas pode impedir essa deterioração. Inspeções visuais e o uso de ferramentas simples, como lâminas, ajudam a detectar estufamentos iniciais.

O manejo criterioso do revestimento externo e a implementação de medidas preventivas são essenciais para prolongar a vida útil da aeronave e garantir a segurança operacional.