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O amplificador magnético é um dispositivo de controle essencial em sistemas elétricos e eletrônicos de aeronaves, destacado por sua robustez, estabilidade e segurança superior às válvulas a vácuo. Seu funcionamento baseia-se em princípios semelhantes aos de um transformador, explorando propriedades magnéticas e de saturação do núcleo de ferro.

Quando uma corrente alternada (C.A.) é aplicada ao enrolamento primário de um transformador, o núcleo se magnetiza e desmagnetiza conforme a frequência da corrente, induzindo uma tensão no enrolamento secundário proporcional à razão entre as espiras. No entanto, o núcleo tem um ponto de saturação, onde aumentos na força magnética não resultam em maiores magnetizações, limitando a saída de tensão do transformador.

Os amplificadores magnéticos aproveitam esse princípio controlando a saturação do núcleo através de uma corrente contínua (C.C.) aplicada a um enrolamento de controle. Por exemplo, em um circuito básico com três bobinas, a aplicação de uma pequena corrente de controle no enrolamento C altera a magnetização do núcleo, ajustando a relação de transferência entre as correntes das bobinas A e B. Isso permite regular a corrente de saída da bobina B de forma precisa e com uma pequena entrada de energia.

Os tipos mais comuns incluem o motor saturável simples e os amplificadores de auto-saturação, estes últimos usando circuitos retificadores para fornecer corrente contínua controlada à carga. Na variante de onda completa, uma ponte retificadora é utilizada para maximizar o uso da entrada de C.A., enquanto um enrolamento de referência pode ser adicionado para estabilizar a operação em condições de variação de controle.

Este sistema é amplamente usado em aplicações aeronáuticas para controle eficiente de grandes correntes com entradas mínimas, garantindo alta confiabilidade e desempenho.