Aproximações Simultâneas e Sidestep
Aproximações Simultâneas Aproximações simultâneas ocorrem em aeródromos com pistas paralelas, onde a distância entre os eixos atende requisitos específicos. Para aproximações paralelas independentes, a separação mínima é de 1035 metros; para paralelas dependentes, é de 915 metros. No Brasil, apenas os aeroportos de Brasília e Natal atendem a essas condições. Em locais como Congonhas e Guarulhos, as distâncias entre pistas são menores que o estabelecido, inviabilizando tais operações【14:0†source】【14:2†source】.
Durante uma aproximação simultânea, o piloto deve:
- Evitar ultrapassar o localizador ao interceptá-lo, mantendo velocidades adequadas para essa fase da aproximação.
- Planejar cuidadosamente a arremetida, pois, caso seja necessária, erros podem levar aeronaves a trajetórias conflitantes【14:2†source】.
Sidestep O procedimento Sidestep consiste em realizar uma aproximação ILS para uma pista e, em determinado momento, transitar em condições visuais para outra cabeceira paralela. Essa manobra é frequentemente solicitada por controladores para otimizar operações, como permitir que aeronaves comerciais utilizem pistas designadas para pousos e decolagens prioritárias.
Exemplo prático: no Aeroporto de Congonhas, aeronaves podem iniciar aproximações para a pista 17R e, sob condições visuais, transitar para a 17L. O piloto tem a prerrogativa de aceitar ou recusar a solicitação do controlador【14:3†source】.
O Sidestep também pode ser usado em emergências, como quando uma pista se torna impraticável durante a aproximação. Nesses casos, o piloto pode ser questionado se tem condições visuais para pousar em outra pista paralela. Caso contrário, deve iniciar o procedimento de aproximação perdida【14:3†source】.
Importância Operacional Tanto as aproximações simultâneas quanto o Sidestep são ferramentas importantes para gerenciar tráfego em aeroportos movimentados. Pilotos devem estar cientes das regulamentações e práticas para garantir a segurança e a eficiência operacional.