O procedimento de compensação de bússola visa minimizar erros causados por interferências magnéticas no ambiente ao redor da aeronave. A execução correta é fundamental para assegurar a precisão na leitura das proas magnéticas. O processo envolve a seguinte sequência:
- Rebocar a aeronave até a mesa de calibração, chamada Rosa dos Ventos.
- Garantir a ausência de materiais ferromagnéticos ou outras aeronaves nas proximidades, evitando perturbações magnéticas.
- Alinhar a aeronave ao Norte (0º na Rosa dos Ventos) e ajustar a linha de fé da bússola com o eixo longitudinal da aeronave.
- Se necessário, utilizar os parafusos de fixação para calibrar a bússola.
- Ligar todos os sistemas elétricos e rádios, anotando a leitura da bússola após estabilização.
- Repetir o processo nas direções cardeais de 90º, 180º e 270º, registrando as diferenças algébricas.
- Calcular os coeficientes de compensação B e C utilizando as fórmulas:
- Coeficiente B = (Leitura Leste – Leitura Oeste) ÷ 2
- Coeficiente C = (Leitura Norte – Leitura Sul) ÷ 2
- Ajustar a bússola com chave de fenda não magnética: somar ou subtrair os coeficientes calculados ao girar os parafusos N-S e E-W.
- Movimentar a aeronave em intervalos de 30° para registrar os erros de bússola, garantindo que estes fiquem dentro da tolerância de 10 graus.
- Preencher o cartão de compensação com os valores corrigidos e posicioná-lo adequadamente na aeronave.
A precisão no ajuste deve ser máxima para garantir segurança na navegação aérea. Este procedimento é parte integrante da manutenção preventiva das aeronaves, exigido por normas de aviação.