Magnetismo Longitudinal
O magnetismo longitudinal é um método de magnetização que utiliza um solenoide ou bobina que envolve a peça, fazendo com que as linhas de fluxo magnético passem ao longo do comprimento da peça.
Um solenoide é um eletroímã com força suficiente para acionar dispositivos mecânicos. Ele é composto por uma bobina condutora de corrente que, quando energizada, cria um campo magnético. As linhas de força magnética se concentram no centro da bobina, especialmente quando há um núcleo de ferro em seu interior.
Quando uma corrente elétrica passa pela bobina do solenoide, as linhas de fluxo magnético são geradas seguindo a Lei de Faraday e os princípios do eletromagnetismo. Estas linhas de fluxo:
- Nunca se cruzam, pois se repelem com força relativamente intensa
- Sempre buscam o caminho de menor resistência
- Formam circuitos magnéticos fechados, saindo do polo norte e retornando ao polo sul
A intensidade do campo magnético pode ser aumentada de duas formas:
- Aumentando o número de voltas do fio na bobina
- Aumentando o fluxo de corrente elétrica
Este método de magnetização longitudinal é particularmente eficaz para detectar falhas que se estendem transversalmente à peça, pois as linhas de fluxo magnético, ao encontrarem descontinuidades perpendiculares à sua direção, criam distorções no campo magnético que podem ser detectadas.