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O ohmímetro em série é um dispositivo projetado para medir resistências elétricas, operando com uma fonte de tensão, resistores internos, e um medidor analógico. Seu funcionamento básico envolve os seguintes elementos:

  1. Componentes principais:
    • Fonte de tensão (E): Alimenta o circuito.
    • Resistor variável (R1): Ajusta o zero da escala do medidor.
    • Resistor fixo (R2): Limita a corrente para proteger o medidor.
    • Terminais A e B: Pontos de teste para a resistência a ser medida.
  2. Operação em curto-circuito:
    Quando os terminais A e B são conectados diretamente, formando um curto-circuito, a resistência total do circuito equivale à soma de R1 e R2, ajustada para permitir uma corrente de 1 mA. Nesta condição, o medidor atinge o ponto máximo da escala, representado como “zero ohms”.
  3. Medição de resistência:
    Ao conectar uma resistência desconhecida entre A e B:
  4. Escala não linear:
    A escala do ohmímetro não é linear. Os valores das resistências maiores se concentram no lado direito, enquanto as menores estão mais espaçadas no lado esquerdo. Essa característica exige que a medição seja feita preferencialmente em uma faixa intermediária para maior precisão.
  5. Faixa útil de medição:
    Para assegurar leituras confiáveis, é recomendado que o valor da resistência medida esteja entre um décimo e dez vezes o ponto intermediário da escala. Por exemplo, em uma escala com leitura intermediária em 4.500 ohms, a faixa recomendada seria entre 450 ohms e 45.000 ohms.
  6. Ajustes e escalas múltiplas:
    Ohmímetros frequentemente possuem várias escalas, possibilitadas por diferentes combinações de resistores internos e valores de tensão. Isso permite adaptar o dispositivo para medições em uma ampla gama de resistências.

A operação correta do ohmímetro em série exige atenção ao ajuste inicial do medidor e ao uso da escala apropriada, garantindo precisão e eficácia na leitura.