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O sistema hidráulico destaca-se por sua precisão devido ao uso de fluido hidráulico incompressível. Sua confiabilidade deriva da simplicidade mecânica e lubrificação constante pelos próprios fluidos, o que minimiza falhas abruptas, além de torná-las facilmente detectáveis por vazamentos ou manchas de óleo. Ele é leve, já que componentes como cilindros e pistões, apesar de compactos, podem gerar forças enormes. A instalação é prática devido ao tamanho reduzido de suas peças, permitindo a integração em espaços restritos. O controle é facilitado pelo uso de pequenas válvulas. Por essas razões, o sistema hidráulico é a escolha preferida para acionamento de dispositivos mecânicos em aeronaves, como trens de pouso e superfícies de controle.

O sistema elétrico, embora vantajoso para aplicações de baixa exigência, como acionamento de compensadores, enfrenta desvantagens como o peso elevado de baterias, motores e geradores. Outra limitação é a possibilidade de falhas repentinas causadas por curto-circuitos, mau contato ou queima de componentes eletrônicos. No entanto, sua presença é indispensável em áreas críticas como iluminação, navegação, comunicação, alarmes e alimentação de sistemas eletrônicos. Para aumentar a confiabilidade, utiliza-se redundância, com dispositivos duplicados prontos para substituir os que falharem.

O sistema pneumático utiliza ar comprimido em vez de fluido hidráulico, eliminando a necessidade de linha de retorno, já que o ar é expelido para a atmosfera após o uso. Ele é leve, mas menos preciso, devido à compressibilidade do ar, que pode introduzir variações de desempenho. Além disso, apresenta menor confiabilidade, pois os vazamentos de ar são invisíveis, dificultando a inspeção. Apesar disso, encontra aplicações específicas, como freios de emergência, reversores de empuxo e sistemas de partida pneumática de motores a jato.