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A eficiência de sistemas de propulsão em aeronaves pode ser representada em termos de porcentagem da potência inicial (teórica) disponível e a forma como essa potência é gradualmente reduzida devido a perdas inerentes ao sistema. A seguir, uma sequência típica em ordem decrescente:

  1. Potência Teórica (100%): Representa a potência máxima gerada idealmente pelo motor, sem considerar quaisquer perdas. Esta é a potência que seria gerada em condições perfeitas.
  2. Potência Indicada (IHP): Cerca de 85% a 95% da potência teórica, dependendo da eficiência do ciclo de combustão. As perdas estão relacionadas à qualidade da mistura de ar/combustível e dinâmica de compressão.
  3. Potência ao Freio (BHP): Em torno de 70% a 85% da potência teórica. Nessa etapa, considera-se o atrito interno e perdas mecânicas no motor. É a potência disponível no eixo de saída.
  4. Potência de Atrito (FHP): Uma fração que depende da diferença entre a potência indicada e a potência ao freio. Normalmente entre 10% e 20% da potência teórica é dissipada pelo atrito interno.
  5. Potência Útil ou Thrust HorsePower (THP): Por fim, é a potência efetivamente transformada em empuxo ou tração. Após as perdas de eficiência na hélice ou sistema de propulsão, a potência útil pode representar cerca de 50% a 70% da potência inicial teórica.