A queda de tensão é a redução da voltagem elétrica que ocorre quando uma corrente elétrica flui através de uma resistência em um circuito. Essa queda é consequência direta da interação entre a resistência e a corrente, conforme descrito pela Lei de Ohm:
V=R×IV = R \times I
- V (tensão): É a queda de tensão, medida em volts (V).
- R (resistência): É a resistência do material condutor, medida em ohms (Ω).
- I (corrente): É a intensidade da corrente elétrica que atravessa o circuito, medida em amperes (A).
Características principais:
- Resistência do condutor: Materiais com maior resistência geram quedas de tensão mais significativas.
- Intensidade da corrente: Quanto maior a corrente que passa pelo condutor, maior será a queda de tensão.
- Distância: Condutores mais longos têm maior resistência total, aumentando a queda de tensão.
Efeitos em sistemas elétricos:
- Em circuitos elétricos de aeronaves, quedas de tensão excessivas podem comprometer o funcionamento de sistemas críticos, como iluminação, navegação e controles de voo.
- O dimensionamento correto de condutores e a minimização de conexões e emendas são medidas para reduzir quedas de tensão.
Cálculo Prático:
Um cálculo básico pode ser realizado considerando a resistência total do condutor e a corrente no circuito. Por exemplo, em um fio com resistência de 2 Ω transportando uma corrente de 5 A: V=2 Ω×5 A=10 VV = 2 \, \Omega \times 5 \, \text{A} = 10 \, \text{V}
Essa perda de 10 V significa que a tensão no final do condutor será menor em relação à fonte de alimentação.
Aplicações:
- Monitoramento da queda de tensão é essencial em sistemas de distribuição elétrica para assegurar eficiência e segurança.
- Em aviônica, a manutenção de uma tensão estável é crucial para a confiabilidade dos equipamentos eletrônicos.