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O termo “Con-di ducts” é o nome britânico para um duto convergente-divergente, também conhecido como bocal de Laval. Esse tipo de duto é amplamente utilizado em aplicações aeronáuticas, especialmente em motores a jato e sistemas de propulsão supersônicos.

Funcionamento do Duto Convergente-Divergente

O duto convergente-divergente é projetado para acelerar o fluxo de ar ou gases através de variações na área da seção transversal. Ele opera em três seções principais:

  1. Seção Convergente: Onde o fluido é comprimido e sua velocidade aumenta até atingir a velocidade sônica (Mach 1) no ponto mais estreito, conhecido como garganta.
  2. Garganta: O ponto de menor área do duto, onde a velocidade do fluido atinge exatamente Mach 1.
  3. Seção Divergente: Após a garganta, a área do duto aumenta, permitindo que o fluido em velocidade sônica acelere ainda mais para velocidades supersônicas (Mach > 1).

Aplicações do Duto Convergente-Divergente

  • Motores a jato (turbojatos, ramjets e scramjets): Essencial para controlar o fluxo de ar e gases de exaustão, maximizando a eficiência do motor.
  • Foguetes e propulsão espacial: Utilizado para expandir gases em alta velocidade e gerar impulso eficiente.
  • Túneis de vento supersônicos: Usado para criar fluxos de ar controlados em velocidades subsônicas, transônicas e supersônicas para testes aerodinâmicos.

A eficiência do duto convergente-divergente depende da pressão e temperatura do fluido em entrada e saída, além da correta adaptação às condições de fluxo.