SIMULADO BANCA ANAC AERODINÂMICA

Conheça as Questões da ANAC para Mecânicos de Manutenção de Aeronaves de Aerodinâmica 🛩️

Disponibilizamos para você as principais perguntas que já marcaram presença nas provas da ANAC para MMA.

Essas são questões cruciais que todo candidato precisa dominar ao se preparar para a banca da ANAC.

📄 O simulado ANAC completo, juntamente com o gabarito, está disponível ao final deste post.

SIMULADO ANAC AERODINÂMICA

1) A cambra de um aerofólio é definida como a curvatura:
a) média da asa
b) acima da superfície da corda
c) abaixo da superfície da corda
d) acima e abaixo da superfície da corda

2) A eficiência de uma asa é a medida em termos de razão entre a:
a) sustentação e o arrasto
b) tração e a sustentação
c) tração e o arrasto
d) sustentação e o peso

3) A finalidade dos compensadores instalados nas superfícies de comando é:
a) manter a estabilidade nas curvas
b) facilitar o seu movimento
c) desbalancear as superfícies
d) reduzir o seu peso

4) A força de arrasto é sempre:
a) paralela ao vento relativo e na mesma direção
b) paralela ao vento relativo e na direção oposta
c) perpendicular ao vento relativo e na mesma direção
d) perpendicular ao vento relativo e na direção oposta

5) A força de sustentação sempre age:
a) na direção da força resultante
b) na direção oposta à força resultante
c) perpendicularmente ao vento relativo
d) perpendicularmente ao ângulo de ataque

6) A linha imaginária, que vai do bordo de ataque ao bordo de fuga do aerofólio, denomina-se:
a) corda
b) perfil
c) tirante
d) linha datum

7) A rotação da aeronave em torno do seu eixo vertical é controlada pelo:
a) leme
b) flape
c) aileron
d) profundor

8) A superfície de comando primária articulada ao bordo de fuga das asas é o:
a) aileron
b) profundor
c) compensador
d) leme de direção

9) A superfície de comando que controla o movimento de guinada é o:
a) flape
b) aileron
c) profundor
d) leme de direção

10) A superfície primária de comando articulada ao bordo de fuga das asas denomina-se:
a) compensador
b) aileron
c) flape
d) profundor

11) A superfície secundária de controle de voo, que atua no eixo vertical, denomina-se:
a) leme
b) flap
c) profundor
d) compensador

12) Após um pouso duro, para se assegurar que os componentes não estejam torcidos e os ângulos permaneçam dentro dos limites especificados, verifica-se o(a):
a) pesagem
b) nivelamento
c) diedro e ângulo de incidência
d) balanceamento estático e dinâmico

13) As asas enflechadas ajudam na estabilidade:
a) lateral
b) direcional
c) transversal
d) longitudinal

14) Assinale a alternativa que contenha somente superfícies de comando primário:
a) aileron, leme e flap
b) leme, aileron e profundor
c) flaperons, profundor e compensador
d) profundor, leme e servo-compensadores

15) Considerando-se um helicóptero voando reto e nivelado à frente, a sustentação irá se igualar à(ao):
a) peso
b) tração
c) torque
d) arrasto

16) Dentre as alternativas abaixo, indique aquela que apresenta superfícies móveis da deriva de um avião:
a) leme e compensador
b) flape, leme e compensador
c) aileron e estabilizador vertical
d) estabilizador horizontal e profundor

17) O movimento em torno do eixo longitudinal é produzido pelo(s):
a) leme
b) ailerons
c) spoilers
d) profundores

18) O ângulo de ataque é definido como o ângulo entre a:
a) força de tração e a força peso
b) força de tração e a força de sustentação
c) corda da asa e o eixo longitudinal da aeronave
d) corda da asa e a direção relativa do fluxo de ar

19) O componente responsável pela sustentação dos helicópteros é:
a) a sua asa rotativa
b) uma hélice instalada no rotor de cauda
c) uma hélice instalada no rotor principal
d) a fuselagem, já que os helicópteros não possuem asas

20) O dispositivo utilizado para limitar o curso de movimento das superfícies de comando denomina-se:
a) batente
b) amortecedor
c) servo mecânico
d) prendedor especial

21) O eixo imaginário que passa pelo centro, do fundo ao topo da fuselagem, é o:
a) lateral
b) vertical
c) transversal
d) longitudinal

22) O helicóptero ao executar o procedimento de auto-rotação, tem o rotor principal acionado pelo(a):
a) vento de cauda
b) rotor de cauda
c) vento relativo
d) potência do motor

23) O indicador de número MACH indica, a uma altitude determinada, a velocidade:
a) verdadeira da aeronave
b) da aeronave com relação do som
c) da aeronave com relação ao solo
d) calibrada da aeronave

24) O movimento da aeronave para cima e para fora do centro da curva é chamado de:
a) guinada
b) arfagem
c) glissagem
d) derrapagem

25) O movimento da aeronave para o lado e para baixo, na direção do interior da curva, é chamado de:
a) guinada
b) arfagem
c) glissagem
d) derrapagem

26) O movimento de guinada é controlado pelo(s):
a) leme
b) flapes
c) ailerons
d) profundores

27) O movimento do avião em torno do seu eixo longitudinal é realizado pela ação dos:
a) flaps
b) freios
c) ailerons
d) profundores

28) O movimento do helicóptero em torno de seu eixo vertical é proporcionado pelo:
a) pedal
b) aileron
c) manche
d) manete

29) O movimento do helicóptero em torno do seu eixo longitudinal é proporcionado pelo (a):
a) pedal
b) manete
c) cíclico
d) coletivo

30) O movimento em torno do eixo lateral de um helicóptero é feito através da aplicação do(a):
a) pedal
b) manete
c) cíclico
d) coletivo

31) O movimento em torno do eixo vertical de um helicóptero denomina-se:
a) arfagem
b) cabrada
c) guinada
d) rolamento

32) Os comandos de voo transmitidos do cíclico e do coletivo, para as pás, através da estrela:
a) estacionária e da rotativa
b) rotativa e das engrenagens
d) estacionária e das correias
e) rotativa e dos conjuntos de redução

33) Os dispositivos hipersustentadores são utilizados de forma a reduzir a velocidade de pouso e decolagem. Marque a alternativa correta com relação a esses dispositivos:

a) uma asa com eslotes, atinge ângulos de ataque menores que os de uma asa sem eslotes
b) os eslotes estão articulados no bordo de fuga das asas do avião
c) o eslote é essencialmente um dispositivo de controlada camada limite, conduzindo ar de alta
d) os flapes, assim como os eslotes, também são considerados como dispositivos de controle da camada

34) Os freios aerodinâmicos são instalados no(a):
a) asa
b) fuselagem
c) trem de pouso principal
d) estabilizador horizontal

35) Os pedais servem para guinar o avião, movimentando-o em torno do eixo:
a) transversal
b) lateral
c) longitudinal
d) vertical

36) Para que um helicóptero gire em torno de seu eixo vertical é necessário comandar o(s):
a) pedais, que atuarão no rotor de cauda
b) cíclico, que atuará no rotor de cauda
c) cíclico, que atuará no rotor principal
d) coletivo, que atuará no rotor principal

37) Para que um helicóptero gire em torno do eixo vertical movimentando-se para a direita é necessário comandar o(s):
a) coletivo, que atuará no rotor principal
b) pedais, que atuará no rotor de cauda
c) cíclico, que atuará no rotor de cauda
d) cíclico, que atuará no rotor principal

38) São superfícies de comando secundários ou auxiliares:
a) compensadores, flapes, spoilers e slots
b) spoilers, compensadores, lemes e slats
c) flaperons, profundores, compensadores e painéis de balanceamento
d) ailerons, servo-compensadores, flapes e dispositivos de bordo de ataque

39) Uma aeronave fez um movimento em torno do seu eixo lateral e perdeu altura, neste caso, o:
a) flap foi comandado para recolher
b) profundor foi comandado para baixo
c) aileron foi comandado nos dois sentidos
d) compensador do profundor foi comandado para baixo

GABARITO

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Glossário — Simulado ANAC (Aerodinâmica)

Clique para ir direto ao termo:

Aerofólio

Perfil (como o da asa) desenhado para gerar forças aerodinâmicas quando o ar escoa ao seu redor. A forma do aerofólio determina como surgem sustentação e arrasto.

Ângulo de ataque

Ângulo entre a linha de corda do aerofólio e a direção do vento relativo. Aumentar demais esse ângulo leva ao estol; dentro do limite, eleva a sustentação.

Aileron

Superfície primária no bordo de fuga das asas que controla o rolamento: um sobe e o outro desce, inclinando a aeronave para o lado desejado.

Arfagem

Movimento em torno do eixo lateral (nariz para cima/baixo). É controlada pelo profundor.

Arrasto

Força aerodinâmica paralela e oposta ao vento relativo. Cresce com a velocidade e com superfícies defletidas (como flapes e spoilers).

Asa enflechada (enflechamento)

Asa com bordo de ataque inclinado para trás. Contribui para estabilidade em certos eixos e para desempenho em altas velocidades.

Auto-rotação (helicópteros)

Condição de voo em que o rotor principal gira movido pelo vento relativo (sem potência do motor), permitindo controle e pouso de emergência.

Batente (limitador de curso)

Dispositivo que limita a deflexão máxima de uma superfície de comando, protegendo estrutura e mecanismos.

Bordo de ataque

Borda frontal do aerofólio, primeira parte a encontrar o escoamento de ar. Em alguns dispositivos, abriga slats/slots.

Cambra (camber)

Curvatura “média” de um aerofólio. Cambra maior tende a aumentar a sustentação em baixos ângulos de ataque.

Cíclico (helicópteros)

Comando que inclina o plano do rotor principal, controlando translações e atitudes (equivalente a “manche” do helicóptero).

Coletivo (helicópteros)

Comando que altera coletivamente o passo das pás do rotor, aumentando/diminuindo a sustentação total (subida/descida).

Compensador (trim tab/servo-compensador)

Pequena superfície no bordo de fuga usada para aliviar esforço nos comandos e manter atitude sem pressão contínua no manche/pedais.

Corda (linha de corda)

Linha imaginária que liga o bordo de ataque ao bordo de fuga do aerofólio. Serve de referência para vários ângulos (como o de ataque e o de incidência).

Derrapagem

Movimento em curva com deslizamento “para fora” (tendência lateral e perda de altura inadequada). Indica coordenação incorreta de comandos.

Diedro

Ângulo para cima das asas em relação ao plano horizontal da aeronave. Aumenta estabilidade lateral (tendência de voltar ao nível).

Dispositivos hipersustentadores

Conjunto (flapes, slats/slots) que aumenta a curvatura/área efetiva da asa e melhora o escoamento na camada limite, permitindo pousos/decolagens a menor velocidade.

Eixos de referência (longitudinal, lateral, vertical)

Três eixos imaginários que definem os movimentos: rolamento (longitudinal), arfagem (lateral) e guinada (vertical).

Estabilidade (lateral, direcional e longitudinal)

Capacidade da aeronave de resistir a perturbações: lateral (asas niveladas), direcional (nariz alinhado), longitudinal (equilíbrio em arfagem).

Estabilizador (horizontal e vertical)

Superfícies fixas na cauda que conferem estabilidade; nelas se articulam profundor (horizontal) e leme (vertical).

Flape (flap)

Superfície no bordo de fuga que aumenta sustentação e arrasto quando baixada, reduzindo a velocidade de pouso/decolagem.

Freio aerodinâmico (spoiler/speed brake)

Superfície que se eleva para “estragar” a sustentação e aumentar o arrasto, auxiliando descidas e desacelerações.

Glissagem

Deslizamento “para dentro” da curva (perde altura para o lado interno), normalmente usado controladamente para perder altitude.

Guinada

Movimento em torno do eixo vertical (nariz para a direita/esquerda), controlado pelo leme via pedais.

Hélice

Dispositivo propulsor acionado pelo motor, que transforma potência em empuxo para frente.

Indicador de Mach

Mostrador que informa a razão entre a velocidade da aeronave e a velocidade local do som (Mach).

Incidência (ângulo de)

Ângulo fixo entre a linha de corda da asa e o eixo longitudinal da aeronave. Verificado em inspeções (ex.: após pouso duro).

Manete

Comando que regula potência do motor (nos helicópteros, associado ao controle de RPM e/ou passo conforme o sistema).

Manche

Comando principal em aeronaves de asa fixa, controla ailerons (rolamento) e profundor (arfagem).

Número Mach

Razão entre a velocidade da aeronave e a velocidade do som no ar local. Ex.: Mach 0,78 significa 78% da velocidade do som.

Pedais (leme)

Comandos que acionam o leme (guinada) em aviões e o rotor de cauda em helicópteros.

Peso

Força da gravidade atuando sobre a massa da aeronave. Em voo reto e nivelado, a sustentação se iguala ao peso.

Potência

Capacidade do motor de realizar trabalho por unidade de tempo. Relaciona-se ao desempenho (subida, cruzeiro, velocidade).

Profundor (elevator)

Superfície primária no estabilizador horizontal que controla a arfagem (nariz sobe/desce).

Razão Sustentação/Arrasto (eficiência da asa)

Relação L/D. Quanto maior, mais “eficiente” a asa (gera mais sustentação para o mesmo arrasto).

Rolamento (roll)

Movimento em torno do eixo longitudinal (inclinar asas), comandado pelos ailerons.

Rotor (principal e de cauda)

Conjuntos girantes de helicópteros. O principal gera sustentação; o de cauda contrabalança o torque e controla a guinada.

Servo (servo mecânico)

Dispositivo que auxilia o movimento/controle das superfícies, reduzindo esforço ou ampliando autoridade de comando.

Slat/Slot (eslote)

Dispositivo de bordo de ataque que reenergiza a camada limite (canalizando ar de alta pressão), permitindo maiores ângulos de ataque sem estol.

Spoiler

Painel que se ergue sobre a asa para reduzir sustentação e aumentar arrasto; pode auxiliar o controle lateral em alguns modelos.

Sustentação

Força aerodinâmica perpendicular ao vento relativo que “sustenta” a aeronave. Equilibra o peso em voo nivelado.

Torque (helicópteros)

Reação ao giro do rotor principal que tende a girar a fuselagem no sentido oposto. É compensado pelo rotor de cauda (via pedais).

Velocidade (noções)

Na prática do exame aparecem comparações entre velocidade verdadeira, indicada e Mach. O Mach relaciona a velocidade ao som; a indicada reflete pressão dinâmica no tubo de Pitot.

Vento relativo

Direção e sentido do ar em relação à aeronave. Serve de referência para definir forças e ângulos (como o de ataque).


FAQ — Perguntas Frequentes

P: Qual a diferença entre glissagem e derrapagem?

R: Na glissagem a aeronave escorrega para o lado “de dentro” da curva (perde mais altura), sendo até usada para aumentar a razão de descida. Na derrapagem ela escorrega “para fora” da curva, sinal de coordenação ruim de comandos.

P: Por que a asa enflechada ajuda em estabilidade e desempenho?

R: O enflechamento altera a distribuição de pressões e o escoamento nas pontas, beneficiando a estabilidade direcional em certas configurações e reduzindo efeitos próximos ao regime de compressibilidade em altas velocidades.

P: O que exatamente aumenta a sustentação quando baixo o flap?

R: O flap aumenta a curvatura e a área efetiva da asa e melhora o escoamento na camada limite. Resultado: mais sustentação a menores velocidades, com acréscimo de arrasto (por isso descemos mais íngreme e mais devagar).

P: Slat, slot e “eslote” são a mesma coisa?

R: Sim, no uso comum: são dispositivos de bordo de ataque que conduzem ar de alta pressão para a superfície superior, adiando a separação do fluxo e permitindo ângulos de ataque maiores sem estolar.

P: Por que o indicador de Mach não mostra “km/h”?

R: Porque ele exibe uma razão adimensional (Mach = velocidade da aeronave / velocidade local do som). A leitura independe de km/h ou nós e muda com a temperatura/altitude.

P: O que devo verificar após um pouso duro segundo a lógica do simulado?

R: Parâmetros geométricos da célula, como ângulo de incidência e diedro, além de nivelamento. Se saem do limite, a aeronave pode ficar “destrimada” ou instável.

P: Em helicópteros, quando uso pedais, cíclico e coletivo?

R: Pedais controlam a guinada via rotor de cauda; o cíclico inclina o plano do rotor principal para transladar e ajustar atitude; o coletivo altera o passo das pás para subir/descer (mudando sustentação total).

P: O que o batente impede e por quê?

R: Impede que a superfície de comando ultrapasse a deflexão máxima segura. Protege a estrutura, evita travamentos e mantém a aeronave dentro da autoridade de controle prevista.

P: Em voo nivelado, por que dizemos que sustentação = peso?

R: Porque, sem acelerar nem subir/descer, as forças estão em equilíbrio: a sustentação vertical equilibra o peso, e a tração equilibra o arrasto.

P: Spoiler e freio aerodinâmico são iguais?

R: No uso corrente, sim. Ambos reduzem sustentação e aumentam arrasto ao erguer painéis na asa, ajudando a controlar descida/velocidade; alguns modelos usam também para auxiliar o rolamento.

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