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Os ímãs podem ser classificados como naturais e artificiais. Os ímãs naturais, como a magnetita, têm aplicação prática limitada, enquanto os ímãs artificiais, criados pelo homem, são amplamente utilizados. Esses ímãs artificiais dividem-se em dois tipos principais:

  • Ímãs Permanentes: Retêm o magnetismo por longos períodos após a remoção da fonte magnetizadora. Exemplos comuns incluem ligas como Almico (ferro, alumínio, níquel e cobalto), Remalloy e Permendur, reconhecidas por sua alta qualidade magnética.
  • Ímãs Temporários: Perdem rapidamente a maior parte de seu magnetismo após a retirada da força magnetizadora. Materiais como ferro doce são frequentemente usados para este tipo devido à sua facilidade em magnetizar e desmagnetizar.

Processos de Fabricação de Ímãs
Os métodos tradicionais de fabricação, como esfregar uma peça de aço com um ímã natural, foram substituídos por técnicas modernas, incluindo:

  • Magnetização por indução em contato ou proximidade com um campo magnético, acelerada pelo aquecimento e resfriamento controlados.
  • Posicionamento do material em campos magnéticos fortes ou golpeá-lo para induzir magnetização.

Retentividade e Magnetismo Residual
A retentividade refere-se à capacidade de um material de manter magnetismo. Por exemplo:

  • Ímãs feitos de ferro doce magnetizam-se com facilidade, mas perdem rapidamente o magnetismo ao remover a fonte. O magnetismo residual restante tem aplicações importantes em geradores elétricos.

Formas de Ímãs
Ímãs são fabricados em várias formas para atender diferentes aplicações:

  • Ferradura: Comuns por sua força e concentração do campo magnético.
  • Anel: Utilizados em instrumentos, com design sem polos.
  • Planos: Usados quando o campo magnético deve atravessar a espessura do material, como em elementos polarizadores de geradores e motores.

A diversidade de formatos, combinada com a escolha de materiais específicos, garante a adequação dos ímãs a uma ampla gama de aplicações industriais e tecnológicas.