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O compressor centrífugo é um dos componentes mais comuns em sistemas de superalimentação em motores aeronáuticos. Ele desempenha um papel crucial no aumento da densidade do ar que entra no motor, otimizando o desempenho em altitudes elevadas.

Fonte: Livro Aeronaves e Motores – Conhecimentos Técnicos de Avião – Jorge M. Homa

Estrutura e Funcionamento:

  1. Ventoinha de Alta Rotação:
    • É um rotor giratório que acelera o ar ambiente que entra no sistema.
    • A alta velocidade de rotação gera uma força centrífuga que “lança” o ar para fora, em direção ao difusor.
  2. Difusor Fixo:
    • Localizado logo após a ventoinha, o difusor converte a energia cinética do ar em energia de pressão.
    • Isso é realizado por meio de canais ou pás fixas que reduzem a velocidade do ar enquanto aumentam sua pressão.

Vantagens do Compressor Centrífugo:

  • Simplicidade de Construção: Comparado a outros tipos de compressores, como os axiais, o centrífugo tem menos peças móveis e é mais robusto.
  • Alta Eficiência em Pequenos Volumes: Oferece um bom desempenho em relação ao tamanho, sendo ideal para motores de aeronaves menores.
  • Confiabilidade: Sua construção simples o torna menos suscetível a falhas mecânicas.

Desempenho em Altitude:

  • Em altitudes elevadas, onde o ar é rarefeito, o compressor centrífugo garante a compressão adequada para manter a potência do motor próxima ao nível do solo.
  • Isso permite operações mais seguras e eficientes em ambientes de baixa densidade atmosférica.

Desafios:

  • Perda de Eficiência em Rotação Baixa: Como depende de alta rotação para operar efetivamente, pode ser menos eficiente em velocidades mais baixas do motor.
  • Limitações de Design: Aumentar ainda mais a pressão gerada pelo compressor centrífugo pode exigir maiores tamanhos de ventoinha e difusor, o que pode ser desafiador para aeronaves com restrições de espaço.