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Declinação Magnética

A declinação magnética é o ângulo formado entre o norte verdadeiro (geográfico) e o norte magnético. Este ângulo é expresso em graus, acompanhado das designações leste (E) ou oeste (W), indicando se o norte magnético está a leste ou oeste do meridiano geográfico do local. Esse fenômeno ocorre devido às irregularidades no campo magnético terrestre, uma vez que os polos magnéticos da Terra mudam de posição com o tempo, diferentemente dos polos geográficos, que são fixos.

A declinação varia de acordo com a localização na superfície terrestre e também ao longo do tempo. Por isso, as cartas aeronáuticas indicam os valores de declinação magnética para áreas específicas, utilizando linhas isogônicas e agônicas.

  • Linhas isogônicas: conectam pontos de mesma declinação magnética.
  • Linhas agônicas: conectam pontos onde a declinação magnética é nula (0°).

Esses valores são cruciais para a navegação aérea. Por exemplo, em cartas como as ENRC, os rumos das aerovias são expressos em relação ao norte magnético. Assim, é fundamental entender a diferença entre proa verdadeira (PV) e magnética (PM), assim como entre rumo verdadeiro (RV) e magnético (RM).

Durante o voo, pode ocorrer a necessidade de cruzar diferentes linhas isogônicas. Para simplificar os cálculos, utiliza-se a declinação magnética média, que é a média aritmética das declinações encontradas ao longo da rota. Por exemplo, se a rota passa por 15°W, 16°W e 17°W, a média será 16°W.

A precisão na utilização desses dados é essencial para evitar erros de navegação, considerando que as orientações indicadas nas cartas e procedimentos são sempre baseadas no norte magnético.