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Manutenção de Giroscópios

Os giroscópios direcionais passam por inspeções e manutenção rigorosa para assegurar seu desempenho. Na pista, as verificações são limitadas à inspeção superficial, como identificação de frenagem do plugue, parafusos soltos e mau funcionamento. A desmontagem ocorre em laboratório, onde as peças são inspecionadas e limpas com freon ou benzina. Equipamentos ultrassônicos são usados para limpezas profundas.

Peças danificadas são substituídas seguindo o Número de Peça (PN), enquanto peças recuperáveis são tratadas conforme ordens técnicas específicas. O rotor, considerado o coração do giroscópio, recebe atenção especial, com procedimentos como balanceamento para evitar vibrações, ruídos e desgastes nos rolamentos. Desbalanceamento reduz a vida útil do conjunto giro.

O balanceamento do rotor é feito após inspeções do eixo, protetores, rolamentos e fiações. Após montado, ele passa por um ensaio de 72 horas para o amaciamento dos mancais, garantindo estabilidade operacional. A rotação mínima deve atingir 23.000 RPM, e o giro residual deve ser superior a três minutos após o corte de energia, assegurando que não há superaquecimento.

Durante a remontagem, o rotor é integrado ao conjunto de anéis gimbal. Os rolamentos, menos precisos que os do rotor, podem ser reutilizados se aprovados nas inspeções. Espaçadores ajustam as folgas, que são verificadas com indicadores específicos. Testes incluem verificação das fiações de teflon, motores síncronos, motores de torque e eficiência de chaves de mercúrio.

Finalmente, o giroscópio é testado em todas as posições operacionais possíveis, garantindo pleno funcionamento e confiabilidade.