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Segurança na manutenção próximo a Aviões

Manter os hangares e oficina em ordem e limpos é essencial para a segurança e eficiência da manutenção, limpeza e seguranca andam juntos.

A complexidade dos equipamentos de apoio e os riscos envolvidos nas operações em terra de uma aeronave demandam, dos mecânicos em aeronaves, tenham um amplo e detalhado conhecimento de procedimentos de segurança na manutenção utilizados para os serviços com aeronaves, taxiamento, aceleração, e no uso dos equipamentos de apoio em terra próximo a Aviões.

Os mais altos padrões de organização do trabalho e limpeza devem ser observados durante a manutenção de aeronaves, por exemplo o programa mundialmente cpnhecido e chamado de 5s.

Em locais onde acontecem turnos contínuos de trabalho os que estão terminando seu turno devem recolher e guardar suas ferramentas, caixas desmontáveis, suportes de manutenção, mangueiras, cabos elétricos, guindastes, caixotes e caixas que foram necessários para a realização do trabalho.

Hangar de manutenção

Muitas empresas tornam o controle de ferramentas individuais (da caixa de ferramentas) obrigatório por ter uma lista de check que deve ser conferida todos os dias ao final do trabalho, para assegurar que não foi esquecida nenhuma ferramenta no avião motor ou local onde você executou a tarefa.

Cabe lembrar que uma das causas do desastre em julho de 2000 com um avião Concorde que deixou 113 mortos foi desencadeado por um pedaço de metal na pista do aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, que teria furado um pneu da aeronave.

Segurança pessoal

Segurança Próximo a Helicópteros

Cada tipo de helicóptero tem suas próprias particularidades. Estas precisam ser aprendidas para danos ao helicóptero, ou ferimentos ao técnico, sejam evitados.

Quando se aproximar de um helicóptero enquanto as pás ainda estiverem girando observe a cabeça do rotor e as pás para ver se elas estão niveladas. Isso permitirá um maior espaço para aproximação. Observe o seguinte:

  • Esteja visível para o piloto quando se aproximar do helicóptero.
  • Nunca se aproxime de um helicóptero carregado alguma coisa com altura que permita ser atingido pelas pás. Isso poderá causar dano nas pás e ferimentos no indivíduo.
  • Nunca se aproxime de um helicóptero com um rotor por trás. O rotor de cauda é invisível quando está em operação.
  • Nunca tente ir de um lado do helicóptero para o outro passando pela cauda. Sempre passe pela frente do helicóptero.

Ao fixar o rotor de helicópteros com rolamentos elastoméricos verifique o manual de manutenção para saber qual o método apropriado. O uso do método inadequado pode causar dano no rolamento.

Segurança na manutenção Próximo a Aviões

Assim como nos itens mencionados anteriormente, é muito importante prestar atenção as hélices. Não pressuponha que o piloto de uma aeronave taxiando pode lhe ver. Os técnicos devem ficar em locais onde possam ser vistos pelo piloto enquanto estiverem na área da rampa.

As áreas de ingestão e escape dos motores turbo também podem ser bastante perigosas.

Não se deve fumar ou existir fogo em qualquer lugar próximo a aeronaves em operação. Fique atento a quaisquer fluidos de aeronaves que possam ser prejudiciais a pele.

Quando estiver operando equipamentos de apoio próximos a aeronaves certifique-se que haja espaço entre a aeronave e o equipamento de apoio, e que este esteja freado para não entrar sob a aeronave. Todos os itens em um área de operação de aeronaves devem estar organizados corretamente.

Rebocando uma Aeronave

O movimento de uma aeronave grande em um aeroporto, na linha de voo e no hangar é normalmente feito através de reboque por um trator reboque (também chamado de “puxão”).

No caso de aeronaves pequenas alguma movimentação pode ser feita manualmente, empurrando a aeronave nas partes certas. A aeronave também pode ser taxiada na linha de voo, mas apenas por pessoas qualificadas.

O reboque de uma aeronave é uma operação de risco, que pode causar danos a aeronave e ferimentos nas pessoas se feito de forma imprudente e descuidada.

Os parágrafos a seguir descrevem os procedimentos gerais para se rebocar uma aeronave, porém instruções específicas, para cada modelo de aeronave, estão descritas de forma detalhada no manual de manutenção do fabricante e sempre devem ser seguidos.

Antes que a aeronave a ser rebocada seja movimentada uma pessoa qualificada deve estar na cabine do piloto para acionar os freios caso a barra do reboque falhe ou desengata, possibilitando que a aeronave seja freada e evitando danos.


Alguns tipos de barras de reboque disponíveis para uso geral podem ser usadas para diversos tipos de operação de reboque.Estas barras são projetadas com bastante resistência a tração para puxar a maioria das aeronaves, mas não se destinam a torsão ou carga de torção.

Muitas tem pequenas rodas que permite que sejam arrastadas atrás do veículo de reboque que está se dirigindo para uma aeronave. Quando a barra está presa na aeronave verifique todos dispositivos de engate, para ver se estão funcionando perfeitamente, antes de movimentar a aeronave.

Algumas barras de reboque são projetadas para rebocar diversos tipos de aeronaves, mas alguns tipos são projetados para serem usados apenas com uma determinada aeronave. Estas barras são, normalmente, projetadas e produzidas pelo fabricante da aeronave.

Quando rebocando uma aeronave, a velocidade do veículo de reboque deve ser razoável, e todas as pessoas envolvidas na operação devem estar alerta. Quando a aeronave for parada não confie apenas nos freios do reboque para parar a aeronave.

A pessoa na cabine do piloto deve coordenar o uso dos freios da aeronave com os do veículo de reboque. Uma aeronave pequena com trator reboque (ou puxão) é mostrada na Figura abaixo:

A conexão da barra de reboque varia em diferentes tipos de aeronave. A aeronave equipada com todas de cauda são, normalmente, rebocadas para frente prendendo-se a barra de reboque no trem de pouso principal.

Na maioria dos casos é permissível que se reboque a aeronave ao contrário, fixando-se a barra do reboque no eixo da roda de cauda.

Toda vez que uma aeronave equipada com roda de cauda for rebocada, a roda de cauda deve ser destravada ou o mecanismo de travamento será danificado ou quebrado.

Aeronaves equipadas com trem de pouso tipo triciclo são geralmente rebocadas para frente prendendo-se a barra de reboque no eixo da roda do nariz. E

las também podem ser rebocadas para frente e para trás conectando-se um freio de reboque ou uma barra de reboque especialmente projetada para as argolas de reboque do trem de pouso principal. Quando a aeronave é rebocada desta maneira, uma barra de direção será ligada a roda do nariz para dirigira aeronave.

Os procedimentos de reboque e estacionamento a seguir são típicas de um tipo de operação. Elas são exemplos, e não necessariamente apropriadas para todos os tipos de operações.

O pessoal que lida com as aeronaves no solo deve estar completamente familiarizado com todos os procedimentos relativos aos tipos de aeronaves que estão sendo rebocadas e os padrões de operações do local onde a aeronave está sendo movimentada.

Apenas pessoas competentes e treinadas devem dirigir uma equipe de reboque de aeronaves.

Taxiando uma Aeronave

Como regra geral apenas pilotos ou técnicos qualificados em fuselagem e POWERPLANT são autorizados a dar a partida, acelerar e taxiar uma aeronave. Todas as operações de taxiamento devem ser realizadas de acordo com os regulamentos locais.

Segurança Elétrica

Segurança Física

O trabalho com equipamento elétrico apresenta certos riscos de segurança física. Sabe-se que quando eletricidade é aplicada ao corpo humano ela pode causar graves queimaduras nos pontos de entrada e saída do corpo. Além disso, o sistema nervoso é afetado e pode ser danifica ou destruído.

Para lidar com eletricidade de forma segura os técnicos devem ter conhecimentos dos princípios da eletricidade, assim como respeitar sua capacidade de trabalho e dano.

O uso de equipamento de segurança adequado pode proporcionar confiança psicológica e, ao mesmo tempo, proteger o indivíduo.

O uso de luvas de borracha, óculos de segurança, tapetes de borracha ou de segurança, e outros equipamentos de segurança contribuem para a segurança física do técnico que está trabalhando com equipamento elétrico.

Dois fatores que podem afetar a segurança quando se está trabalhando com eletricidade são medo e excesso de confiança. Estes dois fatores são as principais causas de acidentes envolvendo eletricidade.

Embora tanto o respeito pelos equipamentos elétricos quanto um determinado nível de confiança sejam importantes, tanto a sua falta como o excesso podem ser letais.

O excesso de confiança leva o indivíduo a correr riscos. O técnico que não respeitar a eletricidade irá, mais cedo ou mais tarde, tornar-se uma vítima do incrível poder da eletricidade.

Segurança Contra Incêndios


A qualquer momento que uma corrente fluir, seja durante a geração ou transmissão, teremos um subproduto desta corrente que é o calor. Quanto maior o fluxo da corrente, maior será a quantidade de calor que estará sendo criada.

Quando este calor torna-se grande demais as camadas protetoras dos fios elétricos podem derreter, causando curto-circuito, o que leva a um volume de corrente ainda maior e mais calor. Este calor pode ser tão grande que faz com que os metais derretam, líquidos vaporizem e substancias inflamáveis peguem fogo.

Um fator importante para a prevenção de fogo em eletricidade é manter a are ao redor do trabalho com eletricidade, e dos equipamentos elétricos, limpa, organizada e livre de qualquer substância inflamável desnecessária.

Assegure-se que todos cabos de alimentação, fios e linhas estejam livres de torções e dobras que possam danifica-los. Nunca coloque fios e cabos em locais onde sejam pisados ou onde outros equipamentos passem por cima deles.

Quando diversos fios dentro de um cabo de alimentação são quebrados, a corrente que passa nos restantes aumenta. Isto gera mais calor do que as coberturas isolantes podem suportar e podem pegar fogo.

Acompanhe de perto as condições do equipamento elétrico. Conserte e substitua equipamentos estragados.

Segurança Próximo a Materiais Perigosos

Placas de sinalização de risco são muito importantes para a segurança da oficina. Estes diamantes de risco são um modo simples e rápido de determinar o risco e, se as etiquetas forem usadas adequadamente, indicarão quais equipamentos de segurança pessoal devem ser utilizados com esse material perigoso.

A parte mais visível das etiquetas da Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) é o diamante de risco.

É um diamante dividido em quatro losangos, de quatro cores diferentes, que representam Inflamabilidade (Vermelho), Reatividade ou Instabilidade (Amarelo), Risco à Saúde (Azul) e Risco Específico (Branco).

Nos losangos sobre Inflamabilidade, Reatividade e Risco à Saúde deve haver um número de 0 a 4. O zero representa pouco ou nenhum risco ao usuário; o 4 significa que o material e muito perigoso.

O losango sobre Risco Específico contém uma palavra ou abreviação que representa o risco específico. Alguns exemplos são: RAD para radiação, ALK para materiais alcalinos, ACID para materiais ácidos e CARC para materiais carcinogênicos. A letra W com uma linha cruzando sobre ela (W) significa que o material é altamente reagente a água.


A Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos é uma versão mais detalhadas sobre as questões de segurança dos químicos. Todas têm as as mesmas exigências de informação, mas a localização exata varia, dependendo do fabricante do FISPQ.

Estas formas têm a composição química detalhada dos produtos químicos, incluindo fórmulas a ações que devem ser tomas se alguém entrar em contato com estes produtos.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas exige que determinadas informações estejam em todas as FISPQ.

Segurança Contra Incêndios

A realização da manutenção em aeronaves e seus componentes requer o uso de ferramentas elétricas que podem produzir fagulhas, assim como ferramentas e equipamentos que produzem calor, inflamáveis, líquidos explosivos e gases. O resultado disso é um grande potencial de fogo.
Deve-se tomar medidas tanto para evitar que ocorra fogo quanto para o seu combate.

A chave para a segurança contra incêndios é o conhecimento do que causa fogo, como prevenir, e como acabar com ele. Este conhecimento deve ser incutido em cada técnico, enfatizado pelos supervisores através de programas de segurança e praticados.

O corpo de bombeiros ou a brigada de incêndio do aeroporto podem ser chamados para auxiliar no treinamento do pessoal e estabelecer programas de prevenção e segurança contra incêndios no hangar, oficinas e linha de voo.

Proteção Contra Incêndios

Condições Necessárias Para o Fogo

Três coisas são necessárias para a existência de fogo:

(1) combustível – alguma coisa que, na presença de calor, combinado com oxigênio, liberar mais calor e reduz-se a outros compostos químicos;

(2) calor – acelera a combinação do oxigênio com o combustível, e assim libera mais calor ainda; e

(3) oxigênio – o elemento que quimicamente combina-se com outra substância através do processo da oxidação.

A oxidação rápida, acompanhada pela liberação perceptível de luz e calor, e chamada de combustão ou queima. Remova qualquer um destes três e o fogo se extinguirá.

Classificação de Incêndios

Para propósitos comerciais, a Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios, dos Estados Unidos, classificou os incêndios em três tipos básicos:

Classe A, Classe B e Class C.

Classe A. Fogo ocorre em materiais combustíveis comuns, tais como madeira, papel, estofamentos, e assim por diante.

Classe B. Fogo que ocorre em produtos petrolíferos inflamáveis de outros líquidos inflamáveis, ou combustíveis líquidos, gorduras, solventes, tintas e assim por diante.

Classe C. Fogo que ocorre em corrente elétrica e equipamentos.

Uma quarta classe de fogo, com a qual os técnicos devem estar familiarizados, é o de Classe D, definido como fogo em materiais inflamáveis.

Os incêndios de Classe D não são considerados pela Associação Nacional de Prevenção Contra Incêndios como um tipo ou categoria básica de fogo, por ser causado pelas Classes A, B e C. Os incêndios de Classe D normalmente envolvem magnésio na oficina ou nas rodas e freios da aeronave, ou como resultado de operações de soldagem mal conduzidas.

Qualquer um destes tipos de incêndios pode acontecer durante uma manutenção, ou em operações envolvendo aeronaves. Para cada tipo de fogo existe um extintor de incêndio específico.

Tipos e Operação de Extintores de Incêndio

Extintor Água (H2O)

Extintores de água são o melhor tipo para se usar com fogos de Classe A. A água tem dois efeitos no fogo: ela priva o fogo de oxigênio e resfria o material que está sendo queimado.

A maioria dos produtos de petróleo flutua na água, então os extintores de incêndio de água não são recomendados para fogos de Classe B.

Muito cuidado é necessário quando se tentar apagar fogo em eletricidade. Não apenas toda fonte de energia elétrica deve ser removida ou desligada mas também a eletricidade residual de capacitores, bobinas, e outros partes deve ser considerada para evitar ferimentos graves, ou até morte, devido a choques elétricos.

Nunca use extintores de incêndio de água em fogo Classe D. Metais queimam em temperaturas muito altas e o efeito de resfriamento da água causará explosões de expansão do metal.

Extintor da Classe D – Indicados para incêndios da classe D.

Os extintores de incêndio de água são operados de diversas maneiras. Alguns são bombeados a mão, enquanto outros são pressurizados. Os do tipo pressurizados têm uma carga de gás armazenada no container de água, ou pode ter um recipiente de “soda e ácido” onde o ácido na soda e essa mistura faz com que a pressão dentro do extintor force a água pra fora.

Extintor Dióxido Carbônico(CO2)

Extintores de dióxido de carbono (CO2) são usados para fogo de Classe A, B e C, apagando o fogo pela privação de oxigênio. Além disso, assim como os extintores de água, os extintores de CO2 resfriam o material que está pegando fogo.

Extintor de incêndio de dióxido de carbono Extintor de incêndio de dióxido de carbono

Nunca utilize extintores de CO2 em fogo de Classe D. Assim como os extintores de água, o efeito de resfriamento do CO2 no metal quente causará uma expansão explosiva do metal.

Quando utilizar extintores de CO2 todas as partes do extintor podem ficar extremamente frias, e continuar assim após um curto período após a operação. Use equipamento de proteção ou tome outras precauções para prevenir ferimentos causados pelo frio.

Extremo cuidado deve ser tomado quando se operar extintores de incêndio de CO2 em ambientes fechados. Além do fogo ser privado de oxigênio, o mesmo pode acontecer com o operador.

O sistema operacional dos extintores de incêndio de CO2 é, normalmente, o de auto-expulsão. Isso significa que os extintores de CO2 têm pressão operacional suficiente, em condições normais de operação.

Esta pressão é mantida dentro do extintor por algum tipo de lacre ou disco de ruptura, que é quebrado ou perfurado por um mecanismo do extintor, normalmente um pino.

Isto significa que uma vez que o lacre seja rompido ou o disco quebrado a pressão dentro do extintor é liberada e o conteúdo do extintor é gasto, e precisa de substituição.

Extintor Halon Halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo) – 

Indicado para incêndios da classes A, B e C. Utilizado em equipamentos elétricos por apagar incêndios sem deixar resíduos. Foi banido pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo a camada de ozônio, mas permitido o uso em sistemas de aeronaves.

Extintores de hidrocarbonetos halogenados são mais eficientes em fogo de Classe B e C. Eles podem ser usados em fogo de Classe A ou D, mas são menos eficientes. Os hidrocarbonetos halogenados (normalmente chamados de Freon™ pela indústria) são numerados de acordo com suas formulas químicas com números Halon™.

O tetracloreto de carbono (Halon 104), fórmula química CC14 tem o nível de toxicidade 3, segundo o Laboratório Underwriters (UL). Ou seja, é extremamente tóxico.

Vapor de ácido clorídrico, cloro e gás fosgenio são produzidos sempre que p tetracloreto de carbono seja utilizado em fogo comum.

A quantidade do gás fosgenio é aumentada sempre que o tetracloreto de carbono entrar em contato direto com metal quente, alguns produtos químicos, ou arcos elétricos contínuos.

Ele não é aprovado para uso em extintores de incêndio. Cilindros de Halon 104, que podem ser encontrados dentro ou próximo a oficinas e hangares devem ser descartados, de acordo com as regras da Agência de Proteção Ambiental, ou de acordo com as leis locais.

O brometo de metilo (Hálon 1001), fórmula química CH3Br é um gás liquefeito com uma toxicidade UL de nível 2. Muito tóxico, é corrosivo para ligas de alumínio, magnésio e zinco. O Halon 1001 não é de uso recomendado em aeronaves.

O clorobromometano (Hálon 1011), fórmula química CH2C1Br é um gás liquefeito com nível de toxicidade UL 3. Assim como o brometo de metilo, O Halon 1011 não é de uso recomendado em aeronaves.

O dibromodifluormetano (Hálon 1202), fórmula química CBr2F2, tem nível de toxicidade UL 4. O Hálon 1202 não é de uso recomendado em aeronaves.

Hálon 1211

O bromoclorodifluormetano (Hálon 1211), fórmula química CBrC1F2, é um gás liquefeito com nível e toxicidade UL 5. Ele não tem cor, não é corrosivo e evapora rapidamente, não deixando resíduos.

Ele não congela e não causa queimaduras pelo frio, não danifica tecidos, metais, ou outros materiais com os quais entre em contato.

O Hálon 1211 age rapidamente no fogo pela produção de uma névoa pesada que elimina o oxigênio da fonte do fogo. Mas o mais importante é que interfere quimicamente no processo de combustão. Ele tem propriedades excelentes na prevenção de REFLASH após o fogo ter sido apagado.

Hálon 1301

Bromotrifluormetano (Hálon 1301), fórmula química CF3Br, também é um gás liquefeito com nível de toxicidade UL 6. Ele tem todas as características do Hálon 1211, e a diferença significante entre os dois é que o Hálon 1211 forma um spray similar ao de CO2, enquanto que o Hálon 1301 tem um spray mais difícil de direcionar.

Nota: A Agência de Proteção Ambiental restringiu a produção do Halon aos seus níveis de produção de 1986, em virtude dos seus efeitos na camada de ozônio.
Extintores de pó químico são os melhores para o uso em fogo Classe D, mas também são eficientes com fogo Classe B e C.

O método de operação dos extintores de pó químico varia depender da carga do cartucho de gás, ou da pressão interna do cilindro, que forçam o gás para fora do extintor, até lançar o pó no fogo com as mãos, pás ou baldes de um pó que esteja em grandes recipientes ou barris.

O pó químico não é recomendado para uso em aeronaves (exceto em fogo na parte metálica, como extintor de incêndio) porque os resíduos químicos e pó tornam a limpeza muito difícil, e podem danificar equipamentos eletrônicos ou outras partes delicadas.

Inspeção de Extintores de Incêndio

Os extintores de incêndio devem ser inspecionados periodicamente, principalmente com relação aos itens abaixo:

• localização apropriada para o extintor apropriado
• selos de segurança intacto
• toda sujeira e ferrugem da parte externa devem ser removidos
• medidor ou indicador em uma faixa operável
• peso adequado
• bico desobstruído
• sem dano visível

Utilização de Extintores de Incêndio

Quando for utilizar um extintor de incêndio certifique-se que é o tipo correto para aquele tipo de fogo. Muitos extintores tem um pino que deve ser puxado e que assim permitira que a alça ative o agente.

Fique a uma distância de 8 pés e mire para a base do fogo ou chamas. Aperte a alavanca e faça movimentos de um lado para o outro até que o fogo se apague.

Dano por Corpo Estranho

Um dano por Corpo Estranho (FOD – Foreign Object Damage) é qualquer Dano causado por um objeto solto da aeronave, pessoal ou equipamento. Esses objetos soltos podem ser qualquer coisa desde pedaços quebrados da pista até panos de limpeza ou arame de segurança.

Para controlar as lesões por corpo estranho mantenha a rampa e as áreas de operação limpas, tenha um programa de controle de ferramentas, e providencia substituição adequada para o equipamento utilizado, panos de limpeza e outros produtos de consumo.

O motor moderno de turbina a gás ira produzir uma área de baixa pressão em frente ao motor que fará com que qualquer objeto solto seja puxado para ele.

O escapamento destes motores pode impulsionar objetos soltos a grandes distâncias, e com força suficiente para danificar qualquer coisa se seja atingida por eles.

A importância de um programa para se evitar lesões por corpos estranhos não pode ser negligenciada quando os técnicos considerarem não apenas o custo dos componentes de motores, mas também o valor da vida humana. Nunca deixe ferramentas ou outros itens próximos a motores turbo.

Fonte: MANUAL FAA Chapter 11 Safety, Ground Operations, & Servicing.

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Chapter 11 Safety, Ground Operations, & Servicing

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  1. SOU ENGENHEIRO E ESTOU FAZENDO UM PROJETO DE PREVENÇÃO DE UM HANGAR, NÃO ESTOU ACHANDO FONTE DE CONSULTA QUE FALE DAS OBRIGATORIEDADE PARA OS HANGARES TIPO;
    NUMERO DE EXTINTORES;
    BACIA DE CONTENÇÃO PARA OS LIQUIDOS INFLAMAVEIS DO TANQUE DO AVIÃO;
    SE PRECISA HIDRANTES EM TODOS OS HANGARES;
    E MAIS ALGUMA COISA RELATIVA A PREVENÇÃO CONTRA INCENDIO.
    OS SENHORES POSSUEM ALGUMA FONTE DE CONSULTA

    • Oi Jorge, Instruções de segurança e procedimentos você acha nos manuais específicos da aeronave, por exemplo o capítulo 28 Sistemas de combustível. Mas eu acredito que o que você precisa está relacionado a legislação local do Brasil, por exemplo entrada em espço confinado, onde a legislação local nossa vai determinar as regras.