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Operação IFR

Na operação de voo por instrumentos (IFR), o planejamento considera três tipos de aeródromos: de decolagem, destino e alternativa. A análise meteorológica desempenha papel central para garantir segurança e eficiência. Para o aeródromo de decolagem, o METAR é a principal referência, por se tratar de uma observação em tempo real das condições meteorológicas. Já o TAF, uma previsão de médio prazo, é usado para verificar as condições esperadas no horário de decolagem.

Nos aeródromos de destino e alternativa, a ênfase recai sobre o TAF. O uso exclusivo do METAR nesses casos é uma prática inadequada, pois ele reflete apenas o momento presente e pode não retratar condições adversas futuras, como durante o pouso. Isso é essencial para evitar surpresas, especialmente em situações em que condições meteorológicas, como chuva ou baixa visibilidade, possam estar previstas.

Um exemplo típico envolve o Aeroporto de Guarulhos (SBGR), em que, embora o METAR indique condições favoráveis no planejamento (CAVOK), o TAF pode prever degradação significativa das condições para o horário de pouso. Assim, a consulta ao TAF durante o planejamento assegura que os mínimos operacionais sejam cumpridos, tanto no destino quanto no alternativo, reduzindo riscos operacionais.

Essa abordagem demonstra que a qualidade do planejamento e a consulta abrangente às informações disponíveis, especialmente as previsões de TAF, são cruciais para minimizar surpresas e manter a segurança em operações IFR.