Simulado ANAC GMP

Simulado ANAC GMP
Muitos que estão estudando para Banca ANAC procuram perguntas ou simulado de GMP.
Então vou compartilhar aqui 270 perguntas com gabarito que já caíram na ANAC e você precisa saber antes da prova.
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GLOSSÁRIO — Simulado ANAC GMP (Grupo Moto-Propulsor)
Aftercooler
Trocador de calor usado para resfriar o ar comprimido antes de entrar no motor, aumentando a densidade do ar e melhorando a eficiência.
Anel de pistão
Peça metálica instalada nas canaletas do pistão que veda a câmara de combustão, controla o óleo e ajuda na transferência de calor para a parede do cilindro.
Arrefecimento por ar
Sistema em que o motor dissipa calor principalmente pelo fluxo de ar externo, auxiliado por aletas nas superfícies dos cilindros e do cabeçote.
Árvore de manivelas (Virabrequim)
Eixo que transforma o movimento alternado dos pistões em movimento rotativo, transmitindo potência para a hélice ou transmissão.
Banca ANAC
Denominação comum para o exame teórico oficial aplicado sob regulação da ANAC, com questões de múltipla escolha por matéria.
Bomba de combustível
Dispositivo que envia combustível do tanque para o sistema de alimentação do motor; pode ser acionada mecanicamente ou eletricamente (boost).
Bomba de óleo
Componente do sistema de lubrificação que pressuriza e distribui o óleo pelas galerias internas do motor.
Bypass de óleo
Válvula que permite a passagem do óleo sem filtragem quando há queda de pressão por obstrução do filtro, protegendo o motor de falta de lubrificação.
Câmara de combustão
Região onde combustível e ar se misturam e queimam; nos motores a pistão ocorre acima do pistão, e nas turbinas nas câmaras específicas.
Carburador
Dispositivo que mistura ar e combustível por diferença de pressão (Venturi) em motores a pistão sem injeção.
Cárter
Carcaça inferior do motor a pistão que abriga o óleo e parte do conjunto do virabrequim.
CHT (Temperatura de Cabeça de Cilindro)
Indicação de temperatura medida no cabeçote do cilindro que ajuda a monitorar resfriamento e mistura em motores a pistão.
Compressor axial
Conjunto de rotores/estatores em turbinas a gás que comprime o ar em estágios alinhados com o eixo do motor.
Compressor centrífugo
Tipo de compressor que acelera o ar radialmente para aumentar sua pressão; comum em turbocompressores.
Corte de mistura (Idle Cut-off)
Posição do controle de mistura que interrompe o fluxo de combustível para desligar o motor a pistão.
Cowl flaps (Portinholas da capota)
Aberturas controláveis na capota do motor que regulam o fluxo de ar de resfriamento.
Detonação (Knock)
Queima anormal em motores a pistão, com ondas de pressão que podem danificar pistões e cabeçotes; relacionada a mistura pobre, alta carga ou combustível inadequado.
Deslocamento (Cilindrada)
Volume total deslocado pelos pistões em um ciclo completo, usado para caracterizar o “tamanho” do motor a pistão.
EGT (Temperatura dos Gases de Escape)
Parâmetro usado para ajustar mistura e potência em motores a pistão e monitorar operação em turbinas.
Eixo de comando (Comando de válvulas)
Eixo com ressaltos que controla a abertura e fechamento de válvulas de admissão e escape nos motores a pistão.
Empuxo
Força produzida por turbinas a gás ao acelerar o ar e os gases de exaustão para trás, impulsionando a aeronave para frente.
EPR (Engine Pressure Ratio)
Razão entre a pressão na saída e na entrada do motor a turbina, utilizada como indicação de potência.
FADEC
Sistema eletrônico que controla automaticamente combustível, ignição e outros parâmetros do motor, otimizando desempenho e protegendo limites.
FCU (Unidade de Controle de Combustível)
Conjunto que dosa o fluxo de combustível na turbina conforme demanda de potência e condições do motor.
FGV (Fundação Getulio Vargas)
Instituição responsável pela aplicação operacional das provas teóricas reguladas pela ANAC.
Filtro de combustível
Elemento que retém impurezas antes de o combustível chegar ao motor, prevenindo falhas e desgaste.
Filtro de óleo
Elemento que remove partículas do óleo de lubrificação, mantendo o sistema limpo e eficiente.
Gabarito
Lista oficial de respostas das questões de um simulado ou prova, usada para conferência e estudo.
Governor (Governador de hélice)
Mecanismo que ajusta automaticamente o passo da hélice de passo variável para manter a RPM selecionada.
GMP (Grupo Moto-Propulsor)
Conjunto de sistemas que geram e transmitem potência para a aeronave: motor, hélice (se aplicável), acessórios, admissão, exaustão e lubrificação.
Hélice de passo fixo
Tipo de hélice com ângulo das pás constante; a RPM varia conforme potência e velocidade do ar.
Hélice de passo variável
Hélice com ângulo ajustável, permitindo controlar a RPM independentemente da potência do motor.
Horímetro
Instrumento que registra o tempo de funcionamento do motor, referência para manutenção e TBO.
Ignição por magnetos
Sistema de geração de alta tensão para as velas de ignição, independente da bateria, comum em motores a pistão aeronáuticos.
Injeção de combustível
Sistema que dosa combustível diretamente na admissão ou no cilindro, substituindo o carburador em muitos motores a pistão modernos.
ITT (Interstage Turbine Temperature)
Temperatura medida entre estágios da turbina; indica a carga térmica na “seção quente” do motor.
Lubrificação
Distribuição de óleo sob pressão para reduzir atrito, remover calor e proteger superfícies internas do motor.
Magneto
Gerador de corrente alternada de alta tensão acionado mecanicamente, que alimenta as velas de ignição.
Manifold Pressure (Pressão de admissão)
Pressão no coletor de admissão dos motores a pistão; indica a carga aplicada ao motor.
Marcha lenta
Condição de operação com mínima potência necessária para manter o motor funcionando de forma estável em solo ou voo.
Mistura ar-combustível
Proporção entre ar e combustível fornecida ao motor; afeta potência, temperatura e economia.
Motor a pistão (ciclo Otto)
Motor de combustão interna com pistões alternativos; predominante em aviação leve com gasolina de aviação.
Motor a turbina (turbina a gás)
Motor que comprime ar, queima combustível e expande gases pela turbina para gerar empuxo ou eixo.
N1
Rotação do primeiro corpo da turbina (geralmente compressor de baixa pressão); usada como referência de potência.
N2
Rotação do segundo corpo da turbina (alta pressão); parâmetro de controle e monitoramento em turbinas de dois eixos.
Nacela
Carenagem externa que abriga o motor e parte dos seus sistemas.
Overspeed
Condição em que a rotação excede o limite; em hélices de passo variável, o governor atua para reduzir RPM.
PMS/PMI (Ponto Morto Superior/Inferior)
Posições extremas do ciclo do pistão dentro do cilindro que servem de referência para ajustes e sincronismos.
Pressão de óleo
Indicador chave de saúde do motor; quedas ou elevações anormais exigem ação imediata conforme o manual.
Queda de RPM no teste de magnetos
Diferença de RPM observada ao operar cada magneto isoladamente; valores fora do limite indicam falhas de ignição.
Relação de compressão
Razão entre os volumes máximo e mínimo da câmara de combustão; influencia potência, eficiência e tendência à detonação.
Reverso (Empuxo reverso)
Dispositivo em turbinas que redireciona o fluxo para frente, auxiliando na frenagem após o pouso.
RPM
Rotações por minuto do virabrequim ou eixo da turbina/hélice; principal referência de potência em muitos motores.
Sistema de partida
Conjunto que gira o motor inicialmente (motor de arranque, ignição e combustível) até que ele funcione por si.
Surge (Descompressão do compressor)
Instabilidade no compressor da turbina, com perda súbita de pressão e possível “estol” do compressor.
Supercharger (Compressor mecânico)
Compressor acionado mecanicamente pelo motor para aumentar a pressão de admissão.
TBO (Time Between Overhaul)
Intervalo recomendado pelo fabricante entre revisões gerais do motor, baseado em horas de operação e/ou calendário.
Temperatura de óleo
Parâmetro de saúde do motor; temperaturas altas prolongadas degradam o óleo e podem causar danos.
Torque
Medida da capacidade do motor de realizar trabalho rotacional; relaciona-se à tração/empuxo disponível.
Turbocharger (Turbocompressor)
Conjunto turbina-compressor acionado pelos gases de escape para elevar a pressão de admissão.
Turbina de alta/baixa pressão
Estágios da turbina responsáveis por extrair energia para acionar compressores e acessórios.
Válvula wastegate
Dispositivo que regula a pressão de admissão desviando parte dos gases de escape no turbocompressor.
Válvulas de admissão/escape
Componentes que controlam a entrada de mistura e a saída dos gases queimados em motores a pistão.
Vibração de hélice
Oscilações indesejadas por desbalanceamento, danos ou fluxo irregular; devem ser investigadas e corrigidas.
FAQ — Dúvidas comuns após ler o artigo
P: O que significa GMP na prova da ANAC?
R: É o “Grupo Moto-Propulsor”, que abrange motores (pistão e turbina), hélices, admissão, exaustão, combustível e lubrificação — tudo que gera e transmite potência para a aeronave.
P: O artigo menciona quantas questões?
R: O material disponibiliza um conjunto com 270 perguntas com gabarito para treino antes da prova, ideal para revisar os principais tópicos de GMP.
P: Como usar esses exercícios para aprender de verdade (e não só decorar)?
R: Faça blocos por tema (combustível, lubrificação, hélices, pistão, turbina), responda cronometrando, corrija com o gabarito e anote o “por quê” de cada erro. Na revisão, refaça apenas o que errou, até acertar duas ou três vezes seguidas.
P: Posso imprimir os simulados para estudar offline?
R: Sim. Organize por tema e data, anote o tempo gasto e marque questões problemáticas para revisões rápidas.
P: Qual a melhor ordem de estudo para GMP?
R: Comece por fundamentos (mistura, compressão, ignição e resfriamento), siga para sistemas (combustível, óleo) e depois vá para hélices e turbinas. Finalize com revisões intercaladas.
P: Como treinar gestão de tempo de prova?
R: Resolva lotes de questões com tempo fixo (por exemplo, 1–2 minutos por questão), pule dúvidas e volte no final. Simule condições reais: sem consulta e com uma única marcação de resposta.
P: Esses simulados substituem o estudo do conteúdo teórico?
R: Não. Simulados consolidam e testam o aprendizado, mas o estudo conceitual é essencial para entender e acertar variações de perguntas.
P: Como lidar quando o gabarito diverge do que estudei?
R: Revise a fonte do conceito, verifique se há pegadinha na pergunta e compare definições. Se persistir a dúvida, marque a questão para revisão e confirme em material didático confiável.
P: Como revisar antes da prova?
R: Faça um “caderno de erros”, resumos de fórmulas/limites (CHT, EGT, ITT, pressão e temperatura de óleo) e revise diariamente os pontos fracos na última semana.
P: Qual a diferença prática entre CHT, EGT e ITT?
R: CHT mede a temperatura no cabeçote (saúde térmica do cilindro), EGT mede a temperatura dos gases de escape (ajuste fino de mistura/potência) e ITT monitora a seção quente na turbina (limites térmicos críticos).
P: Em hélice de passo variável, por que a RPM “fica parada” quando aumento potência?
R: Porque o governor aumenta o passo automaticamente para manter a RPM selecionada; a potência extra vira tração, não rotação.
P: Como saber se estou pronto para a prova?
R: Quando você acerta de forma consistente 80–90% das questões em diferentes rodadas, sem consulta, e consegue explicar em voz alta o motivo de cada resposta.
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