Quais os principais componentes do Trem de Pouso de Avião?

O trem de pouso de avião e seus componentes estruturais devem suportar todo o peso de uma aeronave durante as operações de pouso e decolagem e ainda amortecer os impactos do pouso, frear o avião controlar a manobra no solo.

Eles estão ligados a membros estruturais primários da aeronave, para isso devem possuir muitos componentes com funções vitais.

Quer descobrir quais são os principais componentes e sua função? Então continue lendo…

CLASSIFICAÇÃO

1. QUANTO AO MEIO DE OPERAÇÃO:

Hidroplano ou hidroavião: Destinados para pouso na água, possuem flutuadores no lugar do trem de pouso.

Avião terrestre: Destinado para pouso em terra firme. Possuem trem de pouso.

Avião anfíbio: Destinado para pouso em terra firme ou água. Possuem trem de pouso e flutuadores.

2. QUANTO A MOBILIDADE:

Trem de pouso Fixo: Não possui sistema de retração, permanecendo estendido durante o voo.

Trem de pouso Retrátil: É recolhido, mas fica aparente.

Trem de pouso Escamoteável: É recolhido e fechado no compartimento evitando o arrasto.

3. QUANTO A DISPOSIÇÃO DAS RODAS:

Trem de pouso convencional: O trem principal fica na frente do avião, e possui uma bequilha na parte traseira do avião.

Trem de pouso triciclo: O trem principal fica localizado mais ou menos no meio do avião, e possui um trem localizado no nariz do avião.

 

 

COMPONENTES DE UM TREM DE POUSO

AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO

BRAÇO DE TORQUE

Principais componentes estruturais do trem de pouso

 

Glossário – Trem de Pouso e Componentes

Navegação rápida: Amortecedor do Trem de Pouso • Arrasto • Avião Anfíbio • Avião Terrestre • Bequilha • Braço de Torque • Compartimento do Trem de Pouso • Convencional (Trem de Pouso) • Escamoteável (Trem de Pouso) • Fixo (Trem de Pouso) • Freios • Hidroavião (ou Hidroplano) • Pino Medidor • Rodas e Pneus • Trem de Pouso • Trem de Pouso do Nariz • Trem de Pouso Principal • Triciclo (Trem de Pouso) • “Membros Estruturais Primários”

Amortecedor do Trem de Pouso

Conjunto que absorve o impacto do pouso e as vibrações durante o taxi. Converte a energia do choque em calor no fluido interno, mantendo a aeronave estável e protegendo a estrutura.

Arrasto

Resistência do ar ao avanço da aeronave. Quando o trem está exposto, aumenta o arrasto; quando recolhido e fechado no compartimento, esse arrasto é reduzido.

Avião Anfíbio

Aeronave capaz de operar tanto em terra firme quanto na água. Possui trem de pouso e também flutuadores ou casco apropriado.

Avião Terrestre

Aeronave projetada para pousar e decolar em pistas em terra firme. Utiliza trem de pouso com rodas.

Bequilha

Roda traseira presente em aeronaves com trem de pouso convencional. Ajuda a sustentar a cauda e a direcionar a aeronave no solo.

Braço de Torque

Articulação (às vezes chamada de “scissor link”) que impede a rotação indesejada da haste do amortecedor e mantém o alinhamento das rodas, contribuindo para o controle no taxi, decolagem e pouso.

Compartimento do Trem de Pouso

Alvéolo/baía na fuselagem ou asa onde o trem é recolhido. Fechado por portas, reduz o arrasto quando o trem está escamoteado.

Convencional (Trem de Pouso)

Configuração com duas rodas principais à frente e uma bequilha na traseira. Era comum em aeronaves mais antigas e exige técnica específica no solo.

Escamoteável (Trem de Pouso)

Trem retrátil que, após o recolhimento, fica fechado no compartimento por portas, minimizando o arrasto durante o voo.

Fixo (Trem de Pouso)

Trem que permanece sempre exposto, sem sistema de retração. É mais simples e leve, mas aumenta o arrasto.

Freios

Conjunto instalado nas rodas (geralmente a disco) que desacelera a aeronave no pós-toque e durante o taxi, contribuindo para a segurança e o controle no solo.

Hidroavião (ou Hidroplano)

Aeronave destinada ao pouso na água. Emprega flutuadores no lugar do trem de pouso com rodas.

Pino Medidor

Elemento visível no amortecedor que auxilia a verificar a extensão/compressão e, indiretamente, a condição de carga e o estado do amortecedor após o pouso.

Rodas e Pneus

Partes de contato com o solo. Sustentam o peso da aeronave nas operações em terra, absorvem parte das cargas no toque e permitem frenagem eficaz.

Trem de Pouso

Conjunto estrutural que suporta o peso da aeronave no solo, absorve impactos do pouso, permite frenagem e manobra no taxi. Liga-se a membros estruturais primários.

Trem de Pouso do Nariz

Conjunto dianteiro (na configuração triciclo) que auxilia na direção durante o taxi e distribui a carga entre as rodas.

Trem de Pouso Principal

Conjuntos de rodas localizados geralmente sob a asa ou fuselagem central. Suportam a maior parte das cargas no pouso e decolagem.

Triciclo (Trem de Pouso)

Configuração com trem principal próximo ao centro de gravidade e trem do nariz à frente. Facilita o taxi, decolagem e pouso, sendo a configuração mais usada hoje.

“Membros Estruturais Primários”

Partes principais da estrutura (como longarinas, cavernas ou frames) às quais o trem de pouso é rigidamente fixado para transmitir as cargas com segurança.

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Classificações Importantes

Quanto ao Meio de Operação

Hidroavião • Avião Terrestre • Avião Anfíbio

Quanto à Mobilidade

Fixo • Retrátil • Escamoteável

Quanto à Disposição das Rodas

Convencional • Triciclo

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FAQ – Perguntas Frequentes

P: Por que muitas aeronaves modernas usam a configuração triciclo?
R: Porque ela melhora a visibilidade no solo, facilita o controle direcional no taxi e reduz a tendência de capotagem no pouso e decolagem, tornando a operação mais previsível para alunos e tripulações.

P: Qual a diferença prática entre trem fixo, retrátil e escamoteável?
R: O fixo é simples e leve, mas gera mais arrasto. O retrátil reduz o arrasto ao recolher, porém ainda pode ficar aparente. O escamoteável recolhe e fecha no compartimento, oferecendo a menor resistência aerodinâmica.

P: O que exatamente o amortecedor faz no pouso?
R: Ele absorve a energia do impacto, limitando a transferência de carga para a estrutura e para os pneus. Isso evita quiques, melhora o conforto e protege a aeronave de esforços excessivos.

P: Para que serve o braço de torque?
R: Ele mantém o alinhamento entre as partes do trem, evitando que a haste do amortecedor gire livremente. Assim, a roda permanece orientada corretamente durante taxi, decolagem e pouso.

P: Em que situação um hidroavião ou anfíbio é vantajoso?
R: Quando a operação envolve lagos, rios ou áreas costeiras sem pistas pavimentadas. O anfíbio ainda oferece a flexibilidade de operar em terra firme.

P: Como o escamoteamento do trem reduz o consumo de combustível?
R: Ao fechar o trem dentro do compartimento, o arrasto diminui. Menos arrasto significa menor potência requerida e, portanto, potencial de economia de combustível em cruzeiro.

P: O que é o pino medidor e quando ele é consultado?
R: É um indicador mecânico da extensão do amortecedor. Após o pouso, sua posição ajuda a avaliar se a compressão ficou dentro do esperado, auxiliando inspeções rápidas em linha.

P: “Convencional” e “triciclo” afetam o pouso do aluno?
R: Sim. O convencional, com bequilha, exige atenção redobrada ao controle direcional e ao vento cruzado. O triciclo é mais indulgente, o que favorece o treinamento inicial.

P: Toda aeronave com trem retrátil é escamoteável?
R: Não. Todo trem escamoteável é retrátil, mas nem todo retrátil fecha totalmente dentro do compartimento; alguns ficam parcialmente expostos.

P: Quais componentes do trem influenciam diretamente a distância de pouso?
R: Amortecedor (pela eficiência em absorver o impacto), rodas e pneus (aderência) e freios (capacidade de frenagem). A coordenação entre esses elementos ajuda a reduzir a distância necessária para parar.

P: O trem do nariz também suporta grandes cargas?
R: Ele suporta cargas relevantes no solo e auxilia na direção, mas as maiores cargas de pouso normalmente ficam com os trens principais, que recebem o primeiro contato e a maior compressão.